Dentre os tratamentos médicos
incluídos na Medicina Integrada destaca-se a Fitoterapia. Baseia-se no
tratamento utilizando concentrações padronizadas de extratos vegetais,
sejam eles secos ou líquidos, com propriedades químicas e farmacológicas
conhecidas. Portanto, o uso de medicamentos fitoterápicos é seguro,
quando devidamente prescrito pelo Médico após diagnóstico clínico.Os
fitoterápicos, assim como qualquer outro medicamento, não devem ser
usados sem receita médica porque podem causar danos à saúde de quem
venha a usá-los. A Fitoterapia é
uma especialidade que vem sendo amplamente prescrita nos países da
Europa, onde a Alemanha se destaca com o maior número de receitas,
exigindo, portanto, uma formação especializada para que o Médico possa
atuar nessa área. É comum o uso
de plantas medicinais para a elaboração de chás, emplastros, etc, pela
população. Porém, diferente dos fitoterápicos, há sempre a necessidade
de se calcular a quantidade de folhas, raizes ou sementes que venham a
ser usadas para os preparos, para que não haja super dosagem ou baixa
dosagem dos princípios ativos ali encontrados. Os
fitoterápicos, diferente dos medicamentos sintéticos, vão agindo mais
lentamente no organismo, contudo com eficácia progressiva, resultando na
melhora, ou mesmo cura, da doença para a qual foi indicado. Por isso,
os tratamentos são mais demorados, exigindo mais paciência por parte dos
clientes que estão sendo dessa forma tratados, com efeitos colaterais
muito menores do que outros remédios. Em breve, abordaremos o uso de plantas medicinais e fitoterápicos, e a sua importância nas diversas doenças.
Fonte: Dr.Humberto Ribeiro
Moraes; Médico Fitoteraputa/Farmacêutico/MsD. Hosp. São Vicente de
Paulo/Morro do Chapéu. (Colaboração Giselle Marques) |