Três
homens suspeitos de matar a pauladas e ainda estuprar um jovem próximo a uma
carvoaria, na zona rural de Itacajá, no nordeste do Tocantins,
tiveram a prisão divulgada pela Polícia Civil segunda-feira (3). O trio
ainda teria tirado fotos e brincado com o crânio da vítima, cerca de um mês
após o crime, segundo relatos de testemunhas.
De acordo com
as informações, Domingos Tavares da Silva, de 25 anos, estava desaparecido
desde o dia 29 de dezembro do ano passado quando saiu para beber na companhia
de Ivan de Sousa Ribeiro, 23 anos, Elieldon Almeida Ferreira, 28 anos e Ismael
de Sousa Lino, 19 anos. Os suspeitos, assim como a vítima, eram funcionários de
uma carvoaria da região.
O delegado da Polícia Civil na cidade, Joelberth
Nunes de Carvalho, conta que a prisão do trio aconteceu após receber uma
ligação anônima no dia 11 de fevereiro. A pessoa contou detalhes do caso e
explicou que dois dias depois de matar Silva eles enterraram o corpo da vítima
em uma cova rasa a cerca de 12 km do povoado Donzela, localizado no município.
"Na manhã do dia seguinte, as equipes policiais
dirigiram-se até o local do suposto crime e lá encontraram Ivan e Elieldon, que
eram os únicos que ainda se encontravam trabalhando na carvoaria e foram
apontados como suspeitos em potencial", explicou a polícia.
O delegado pediu para que outro policial fosse até
o local indicado na denúncia. Ele relatou que a cerca de 20 metros dentro da
mata encontrou um lugar onde a terra estava removida e sobre ela havia um osso
semelhante ao de uma costela e dois ossos menores semelhantes aos de dedos.
"Alguns dias depois, ao verificar o cartão de memória do celular de um dos
suspeitos, o delegado encontrou dezesseis fotos bizarras, as quais mostravam
Ivan e Elieldon brincando com um crânio humano", contou a polícia em nota.
Os três suspeitos responderão por homicídio
triplamente qualificado por motivo torpe, sem possibilidade de defesa da vítima
e meio cruel. Ribeiro negou o abuso sexual, mas responderá ainda por ocultação
de cadáver. Ferreira e Lino responderão por ocultação de cadáver e estupro.
Segundo a polícia, após os procedimentos legais o
trio foi conduzido para a carceragem da Cadeia Pública de Araguacema, onde
permanecerão à disposição da Justiça. Fonte: G1 |