A Procuradoria Regional Eleitoral na Bahia (PRE-BA)
manifestou-se a favor de dois recursos contra a expedição do diploma do
prefeito eleito no município de Terra Nova, Francisco Hélio de Souza (PMDB),
conhecido como Jajá, no pleito eleitoral de 2012. O político foi condenado por
improbidade administrativa e seus direitos políticos foram suspensos por três
anos. Segundo a manifestação da PRE, a decisão judicial que condenou Jajá
por ato de improbidade administrativa foi proferida no dia 4 de setembro
de 2012, quase um mês antes das eleições municipais. No entanto, o candidato,
que já estava com os direitos políticos suspensos e, portanto, inelegível,
ainda concorreu ao cargo de prefeito em Terra Nova e acabou eleito. De acordo
com o procurador Regional Eleitoral Sidney Madruga, a sentença condenatória,
por ato de improbidade administrativa, constitui condição pessoal que impede o
exercício do cargo eletivo e leva à cassação do diploma. A expedição do
diploma, segundo ele, feriu o artigo 15, V, da Constituição Federal, que
estabelece a suspensão dos direitos políticos por ato improbidade, e a Lei da
Ficha Limpa, que prevê a inelegibilidade de pessoas condenadas, em decisão
transitada em julgado ou proferida por órgão judicial colegiado. Fonte: Bahia Noticias |