Exonerado no final da tarde de desta segunda-feira (20), pelo governador da Bahia,
Jaques Wagner, o tenente coronel José Carlos Batista, que deixa o
comando do II Batalhão da Polícia Militar após se desentender com o
superior, coronel Ivo Silva Santos, comandante do policiamento
regional, jogou mais lenha na fogueira ao ser entrevistado na manhã
desta terça-feira (21) no programa O Tabuleiro,
da Fm Conquista, em Ilhéus. O tenente coronel exonerado disse que
continuará com o protesto e que não vê a sua saída de Ilhéus como o
fim, mas como o começo de uma nova etapa na PM baiana. "Estou sendo
perseguido por uma ética que não deve mais ter espaço nem vez na Bahia.
A minha punição é uma aberração administrativa", alega. O oficial
garante que, pelo menos, o seu protesto poderá servir para que o seu
sucessor possa ter o direito ao que ele não pôde ter.O tenente
coronel foi além. Disse que teme pela própria vida. E garante que não é
de agora que vem sendo perseguido. Segundo afirmou, desde a época em
que comandou o policiamento de Barreiras, no oeste baiano, há uma
orquestração e uma campanha de desestabilização contra a sua pessoa e
denuncia a existência de uma quadrilha na corporação, formada por
policiais envolvidos com o tráfico, falsificação de carteiras de
motorista, diligências clandestinas, "todos eles protegidos por
autoridades policiais e judiciárias da Bahia", que ele vinha combatendo
até ser transferido para o sul do estado.
Fonte: Rede Brasil
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