O flanelinha Ivo dos
Santos Santos, de 20 anos, foi uma das 19 pessoas que foram executadas entre a
sexta-feira (20) e o domingo (22) em Salvador e na região metropolitana,
segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia
(SSP-BA).Ivo morreu depois de ser alvejado diversas vezes na rua Minas Gerais,
bairro da Pituba. Outro homem também foi baleado. Ele foi socorrido para o
Hospital Geral do Estado (HGE), recebeu atendimento e liberado. De acordo com a
polícia, Ivo era usuário de drogas e foi vítima de traficantes que cobrava
dívida.Enquanto na sexta e sábado a SSP registrou três homicídios em cada dia,
totalizando seis assassinatos, no domingo foram contabilizados 13 execuções.No
bairro de Valéria a polícia registrou dois crimes. O primeiro aconteceu durante
a tarde de domingo e a vítima não teve a identidade reveleda. Já durante a
noite, Alenaldo Santos Penalva, 32 anos, foi baleado na cabeça em frente de
casa. Ele chegou a ser para a emergência do Hospital do Subúrbio, mas não
resistiu aos ferimentos.De acordo com informações do posto policial da unidade
de saúde, Alenaldo foi baleado por um morador da região identificado como Luan,
com quem teria um desentendimento. O suspeito fugiu depois de atirar.Ainda no
domingo, na rua Lindolfo Barbosa, Vila Canária, um corpo foi encontrado dentro
de uma vala, em um ponto considerado de difícil acesso. Ele tinha marcas de
tiro. A vítima foi identificada somente como Elvis. De acordo com familiares
ele estava desaparecido desde o sábado e morava na região.Já em Barra de
Pojuca, João Silva da Conceição, 30, foi morto com golpes de facão. O crime
aconteceu perto de um supermercado e a motivação é ignorada. A 33ª Delegacia
Territorial (DT) investiga o caso.Ainda em Camaçari, um homem de 25 anos foi
assassinado com tiros e golpes de faca. Tiago Henrique da Silva Barbosa estava
em um local conhecido como Casa do Forró, na rua José Neves de Matos, quando
dois homens o abordaram. Ele foi baleado na cabeça e ferido na região do tórax.Tiago
já tinha várias passagens pela polícia - inclusive por agredir uma cunhada e
como suspeito pela morte de José Reinaldo Gonzaga, 23 anos, o Palhaço Mexido,
em 2007. Ele chegou a ser preso na ocasião e confessou o crime, dizendo que a
vítima teria provocado sua namorada. A polícia acredita que a morte possa ser
um "acerto de contas".Um homem morreu e uma mulher ficou ferida a
tiros na madrugada de domingo, no Largo do Tanque. Jones Carlos Ferreira dos
Santos, de 25 anos, estava em um bar bebendo com amigos, quando quatro homens
chegaram em um carro, e três deles desceram atirando. Jones foi atingido na perna,
nuca, pescoço e nas costas.A jovem Rafaela Pereira, 23, foi baleada na coxa
esquerda. De acordo com informações do posto policial do Hospital Ernesto
Simões Filho, para onde os dois foram socorridos, ela estava passando pelo
local, quando foi atingida.No Alto do Cabrito, um homem foi morto, outro
baleado e os criminosos fugiram logo após os disparos. Vinícius Oliveira
Castro, 31 anos foi atingido no ombro direito e foi encaminhado para o Hospital
do Subúrbio. A outra vítima, alvejada em várias partes do corpo, foi o
ex-policial militar Nelson Barbosa Oliveira, de 49 anos, que ainda foi
socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos
ferimentos e acabou falecendo.De acordo com o posto policial do Hospital do
Subúrbio, o alvo do ataque dos bandidos seria Nelson. Sobrinho do ex-PM,
Vinícius acabou sendo baleado por estar presente no momento do crime.Um idoso
de 60 anos foi morto a tiros na Av. San Martin, em Salvador. De acordo com a
Central de Polícia (Centel), Hildebrando Leite Torres foi alvejado por disparos
deflagrados por dois bandidos que atiraram na vítima pelas costas. Os disparos
atingiram o braço e a região lombar.Hildebrando chegou a ser socorrido para a
emergência do Hospital Ernesto Simões Filho, no bairro do Pau Miúdo, mas não
resistiu aos ferimentos. A polícia não informou a motivação e autoria do
assassinato. Os autores dos disparos fugiram e ainda não foram presos. Agentes
do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) investigam o caso.
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