O corpo do
empresário Marcos Kitano Matsunaga, ex-diretor da Yoki, morto e esquartejado
pela mulher Elize Araújo Kitano Matsunaga no ano passado em São Paulo (SP), foi
exumado na última terça-feira (12), no Cemitério São Paulo.
O Instituto Médico Legal fará nova perícia nos restos mortais para tirar a
dúvida se Marcos teria morrido logo após o tiro disparado pela mulher na cabeça
dele ou se ainda estaria vivo após o disparo no momento em que foi
esquartejado.
A exumação
do corpo do empresário será acompanhada pelo perito Ruggero Guidugli. Só
poderão participar o promotor José Carlos Cosenzo, responsável por denunciar
Elize, e o advogado dela, Luciano Santoro.
A Justiça determinou a exumação atendendo a pedido da defesa de Elize, que
pretende excluir do processo o meio cruel das agravantes e provar que houve
fratura de crânio devido ao tiro.O advogado de Elize, Luciano Santoro, defende
que se trata de um crime passional, sob forte emoção, após ela ter sido
agredida por Matsunaga. Para a defesa, ela deve responder por homicídio simples
e ocultação de cadáver.
Para a acusação, foi um crime e por motivo financeiro. A promotoria espera que
ela seja condenada a 30 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado –
motivo torpe (vingança movida por dinheiro), utilização de recurso que
impossibilitou a defesa da vítima e meio cruel (esquartejamento).
Atualmente,
Elize está no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. |