Na última semana o Blog do Anderson
noticiou paralisação do corpo docente da Faculdade de Tecnologia e Ciência
(FTC), campus de Vitória da Conquista, por falta de pagamento dos salários. Por
meio de nota, na sexta-feira (7), a FTC garantiu que não existiam atrasos
salariais, mas tal informação, segundo o site, não procede, pois a categoria
parou na segunda (10) sob protestos dos alunos. "Queremos aulas”, clamavam
discentes na porta da instituição rodeados pelas chamas produzidas por apostilas
e velhas avaliações, na Rua Ubaldino Figueira.
Nas redes sociais, estudantes lamentam a
situação: "Professores da FTC paralisados por conta de atraso de salário.
Atrasou tudo”, Lucas Vitor Cruz; "Vergonha, enquanto nos discentes pagamos em
dia nossas mensalidades, agora temos que arcar com os prejuízos por conta de
uma má administração financeira!!! fala serio!!!!!!!!!”, Admario Sousa da
Silva; "FTC de Conquista está um caos e suas atividades estão paralisadas”,
Leonardo Meira.
O estudante de Engenharia Civil fez uma
declaração que mereceu uma atenção especial, pois o curso era um antigo sonho e
já ouvia desde os seus estudos fundamentais comentários em desfavor à FTC.
"Quando eu estava no 3º ano de uma das melhores escolas da cidade, muitos
falavam mal da FTC, inclusive eu, mas por motivos pessoais, comecei a cursar
Engenharia Civil na mesma com um certo preconceito que a cada dia foi
aumentando com as atitudes da faculdade no que diz respeito ao compromisso com
os alunos e professores. Onde já se viu uma faculdade particular em
Greve?! Por causa disso, nós, alunos que pagam todo mês seu dinheiro suado para
o caixa da FTC, estamos sendo prejudicados sem nossas notas, provas, e muito
mais outros direitos que, pelo contrato, eram para ser entregues nas datas que
constavam no calendário. Agora o que nos resta, é esperar a diretoria tomar
vergonha na cara e pagar os professores que estão a 2 meses sem receber”,
disparou Leonardo Cruz Botelho.
Pelos corredores da FTC, foi possível encontrar moças e rapazes aos prantos. O
Blog do Anderson tentou contato com o diretor geral, Sérgio Magalhães, mas se
esquivou da nossa reportagem. Acionada por moradores da região, a Polícia
Militar esteve na porta da faculdade, mas tudo foi resolvido pacificamente. As
atividades seguem paralisadas por tempo indeterminado. Fonte: Bocão News
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