A recepcionista do hotel, que pediu para não ser identificada, contou que os dois são frequentadores periódicos do hotel. "O senhor saiu na frente, como de costume. Aí deu o horário do outro rapaz, que é sempre quem paga, e eu interfonei. Como ele não atendeu, eu pedi para o segurança ir lá", contou a recepcionista.
Com o vencimento das duas horas contratadas para permanência no quarto, o segurança conta que bateu na porta do quarto, mas ninguém atendeu. Então, ele abriu e encontrou a vítima caída no chão, sem roupa e com um sangramento na testa. O Samu foi acionado e ao chegar no local constatou o óbito. No quarto, a perícia não encontrou sinais de violência, nem de briga e tudo indica que foi uma morte de causa natural, mas a investigação ainda está em andamento.
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(Foto: Betto Jr.)
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"Esse rapaz que faleceu sempre resguardava o outro. Ele entrava, pagava, e só aí chamava o senhor, que entrava sem jeito. Nenhum dos dois era afeminado", contou ainda a funcionária que prestou depoimento na 1ª Delegacia (Barris) e foi intimada a depor no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso.
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