"Meu
pai me deu toda educação. A escolha ruim foi minha”, as palavras são de
Iuri Paixão Braga, conhecido como ‘Cóqui’, filho de um militar. Mesmo
seu pai sendo um oficial da Marinha o jovem, que completou 18 anos no
mês de junho, preferiu não acompanhar o exemplo de casa e seguiu a vida
do crime. Neste sábado a ‘casa caiu’."Ele
é um individuo perigoso. Age com extrema violência quando aborda suas
vítimas e felizmente conseguimos tirar ele de circulação”, conta o Major
Carlos Humberto, comandante da 37ª Companhia Independente da Polícia
Militar (CIPM/Liberdade).
Iuri foi preso em companhia de mais dois comparsas: Vitor Hugo Santos,
18, o ‘Cacaroto’, e Jefferson dos Santos Garrido, 20 anos, ‘Do R’. O
trio circulava com um veículo corsa (NTP 0792) na Avenida Peixe,
localidade do bairro da Liberdade, em Salvador.
Horas antes eles tinham roubado o carro da delegada Alda Perez, da 1ª
Delegacia Territorial (DT/Barris). "Eu não estava no momento. Quem
estava dirigindo foi o meu marido. Sei que eles chegaram com armas em
punho e ameaçaram. Mas, graças a Deus e a polícia a resposta foi
rápida”, agradece a delegada.O
Fiesta (JSD 1495), de propriedade da delegada, foi deixado pelo grupo
no bairro da Liberdade. A estratégia é utilizada para não atrair a
atenção da polícia. "Eles roubam e largam por um tempo em determinado
local. Caso após 24 horas os proprietários não consigam localizar, eles
retornam para buscar a segue para o desmanche”, explica um policial.Além
de três veículos os militares encontram em poder dos acusados drogas,
armas, dinheiro e documentos das vítimas. Iuri é apontado como o líder
do grupo e diz se rival do traficante identificado como ‘Barroquinha’.
"Eu fazia parte do grupo dele, mas nos últimos meses descobri que o
‘Barroquinha’ queria me ver morto aí terminamos brigando”, conta o jovem
que se diz especializado em roubo de carro.‘Cóqui’,
‘Cacaroto’ e ‘Do R’ foram encaminhados para a Delegacia de Repressão a
Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV), no Iguatemi, e seguem a disposição
da justiça. Todos irão responder pelos crimes de assalto e porte de
ramas. Também estão sendo investigados por homicídio.Fonte: Bocão |