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9:30 AM
RIO DE JANEIRO: TERMINA SEQUESTRO A ÔNIBUS, ASSISTA O VÍDEO
A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou
pouco antes das 21h30 desta terça-feira (9) que terminou o sequestro ao
ônibus no Centro da cidade. Passageiros haviam sido feito reféns por
cerca de uma hora.
Dois bandidos se entregaram e um deles carregava
uma granada. Um terceiro sequestrador havia saído do ônibus mais cedo e
trocou tiros com a polícia ao fugir.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, três
pessoas foram baleadas. Ainda não há confirmação se todos os feridos
eram passageiros do ônibus. Um policial foi ferido na perna, e foi
levado para o hospital central da Polícia Militar. Onze reféns saíram
ilesos do sequestro.
Feridos Segundo a Secretaria municipal
de Saúde, uma mulher levou num tiro no tórax e está no centro
cirúrgico. Seu estado de saúde é delicado. Outra mulher foi atingida
perto da região do glúteo e um homem foi baleado no pescoço. Ambos
passam por avaliação.
O Comandante da Polícia Militar, coronel Mário
Sérgio Duarte, falou sobre o sequestro. "Foi tudo resolvido de uma
forma muito rápida. A informação que eu tenho é de que dois policiais
estavam a serviço a pé e receberam a informação de homens armados no
ônibus. Eles foram checar e constataram que havia sim. Pediram reforço
pelo rádio. Houve o primeiro cerco, os criminosos conseguiram passar
com o ônibus, um segundo cerco que eles tentaram passar por cima do
canteiro. Há informações de que não era o motorista dirigindo. E aí
fizeram o terceiro cerco.”
Segundo o Centro de Operações, duas faixas da
pista central da Avenida Presidente Vargas foram liberadas no sentido
Praça da Bandeira.
Testemunha O jornalista Rafael Maia
disse, em entrevista à Globo News, que estava passando no local em
outro ônibus quando o assalto começou: "Todos os policiais que estavam
no carro atrás de mim saíram do carro com arma em punho e saíram
correndo. O cobrador comentou que estavam acontecendo muitos arrastões
naquela região."
"A polícia tinha bloqueado a Presidente Vargas e a
gente teve que voltar pra Zona Sul e fazer um trajeto alternativo para
levar os passageiros. A gente começou ouvir uma troca intensa de
tiros. Todo mundo ficou no chão no meu ônibus. Os policiais passaram
olhando o meu ônibus para ver se não tinha nenhum problema. Logo depois
a gente viu pessoas saindo do ônibus e falaram que realmente era um
assalto", contou ele.