Entrou em operação em dezembro o Frigorífico Regional de Riachão do
Jacuípe. Fruto de emenda parlamentar, o estabelecimento, registrado no
Serviço de Inspeção Estadual da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia
(Adab), está enquadrado no Programa de Regionalização e Descentralização
do Abate e tem capacidade para abater, em média, 100 bovinos, 50
caprinos, 50 ovinos e 50 suínos/dia. A estimativa da Adab é de que o
empreendimento impulsione a economia regional, com a geração de 80
empregos diretos e 240 indiretos.
Em função de sua localização
estratégica, a unidade teve uma aceitação significativa por parte dos
marchantes, que já estão utilizando os serviços do frigorífico. Diante
da grande demanda, os responsáveis pelo frigorífico estão estudando a
possibilidade de aumento da sua capacidade de refrigeração.
"Ganha
com isso a Bahia, que tem um programa estruturado, servindo de
referência para o Brasil, além da população do estado, que passa a ter
alimentos seguros na mesa”, disse o secretário da Agricultura, Eduardo
Salles.
Foram investidos mais de R$ 2 milhões na construção do
frigorífico, que atende a todas as exigências higiênico-sanitárias. "A
união de esforços na região está promovendo a estruturação da cadeia da
carne, com os frigoríficos seguindo as determinações legais”, explicou o
diretor-geral da Adab, Paulo Emílio Torres. Ele disse que, em Riachão
do Jacuípe, "estamos presenciando o expressivo crescimento do setor,
contribuindo para a forte expansão do parque industrial de
matadouros-frigorífico na Bahia”.
Convênio de cooperação técnica
entre a Adab e a prefeitura já foi celebrado visando à cessão de
servidor para desenvolver atividades de inspeção sanitária no
estabelecimento. O abate experimental foi realizado no início de
dezembro, com o intuito de testar o pleno funcionamento desta nova
unidade de abate.
"Não estamos lidando apenas com uma unidade de
produção que precisa estar em conformidade com as normas legais. Nosso
compromisso é também com a saúde pública, uma vez que a inauguração de
um frigorífico coíbe o abate clandestino e amplia a oferta de alimentos
seguros”, destacou o diretor de inspeção da Adab, Adriano Bouzas,
lembrando que produto inspecionado é sinônimo de qualidade. |