Os alunos do Núcleo de Práticas Orquestrais (NPO) do Neojiba, no Bairro da Paz, em Salvador, fizeram um passeio pela história da música ocidental, no Espaço Avançar. Participando do projeto ‘Feira da Música’, eles passaram toda a semana pesquisando características, hábitos, cultura e compositores, transportando-se para outros tempos, por meio da música medieval, renascentista, barroca, clássica, romântica e contemporânea.
O encerramento do projeto aconteceu, nesta sexta (6), com a mostra dos resultados dos estudos. Cada sala de aula foi decorada com objetos e instrumentos próprios de cada época, e os participantes se vestiram conforme o hábito de cada período. Nomes de compositores como Vivaldi, Bach, Handel, Mozart, Bethoven, Chopin, Schuman, Straus, Carlos Gomes, Stravinski e Villa-Lobos começaram a soar com maior familiaridade para os estudantes.
Motivação
“Com esse projeto, pretendemos fazer com que os alunos aprendam mais sobre a história da música e relacionem esse aprendizado às outras áreas da vida”, explica Esdras Efraim, coordenador pedagógico e maestro do NPO do Neojiba no Bairro da Paz. Segundo ele, a atividade motiva os alunos a estudarem mais e conhecerem outras realidades, assim como saber que é possível fazer um bom trabalho, mesmo havendo escassez de material.
Para a aluna de flauta transversal, Joice Lima, 15 anos, o projeto ‘Feira da Música’ é importante “porque faz os estudantes aprenderem que a evolução da música não veio só, e sim junto com [outras] artes, as ciências e a tecnologia. É muito bom porque vem trazendo conhecimento não só para os alunos do Neojiba, mas também para outras pessoas do bairro que estão gostando bastante”.
Encantados
Convidado a participar do evento, o ator e monitor de teatro no Bairro da Paz, Renato Lima, admite que se apaixonou pela ideia por ser um projeto que consegue atender às demandas do bairro. “Eles fazem um trabalho muito lindo e deixa todo mundo encantado”.
Com as atividades promovidas pelo Neojiba, o mundo da música começa a tomar conta de Marcos Adriano do Carmo, 12, que começa a aprender a tocar trompa. “A música pra mim é tudo. Antes eu era muito triste. Desde que eu comecei a aprender música fui ficando um pouquinho feliz”.
Fonte: Ascom/Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) |