O Mais Futuro,
programa da Secretaria Estadual da Administração (Saeb) e Voluntárias Sociais
da Bahia (VSBA) que insere jovens baianos no mercado de trabalho, iniciou uma
nova turma de aprendizes por meio de convênio com o Instituto Baiano de
Metrologia e Qualidade (Ibametro) e o Instituto de Co-Responsabilidade para
Educação e Saúde (Incores).
Os 28 jovens que vão atuar na função de assistente administrativo aprendiz
participaram na manhã desta segunda-feira (8) de uma aula inaugural realizada
na Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia
(CAB), em Salvador. Desde 2008, quando foi criado, o programa já beneficiou
cerca de três mil jovens entre 14 e 24 anos.
Os aprendizes selecionados para trabalhar no Ibametro não escondiam a ansiedade
pela primeira oportunidade no mercado de trabalho formal. Aos 18 anos, Naiara
Lima se anima em obter a tão esperada experiência profissional. "Quando eu
procurava emprego, cobravam experiência, e eu não tinha”.
Além de proporcionar o primeiro contato com o mercado de trabalho, o programa
oferece 400 horas de treinamento teórico. A capacitação inclui conteúdos como
português, matemática, qualidade no atendimento, administração pública e
empreendedorismo. O conhecimento é colocado em prática nas unidades de atuação
sob a coordenação e o monitoramento de servidores e profissionais.
"É uma oportunidade de fazer um curso e saber como funciona na prática”, afirma
Marcelo da Purificação, também selecionado para a nova turma do Mais Futuro.
Escolhidos por meio de seleção pública, os aprendizes são oriundos de escolas
públicas e em situação de vulnerabilidade social. Com duração de dois anos, o
contrato de aprendizagem garante o salário de R$ 634,21, além de
vale-transporte, auxílio-lanche e plano de saúde.
Ao final do programa, os jovens são
encaminhados para vagas de emprego por meio do cadastro no banco de dados do
Sistema de Intermediação para o Trabalho (SineBahia).
Desempenho garante emprego
De acordo com a coordenadora do Mais Futuro, Rita Rios, muitos aprendizes são
contratados por órgãos públicos e empresas privadas antes mesmo da conclusão do
programa. "Quando eles pedem desligamento geralmente é porque o próprio órgão
os absorve através de outra relação de trabalho ou se empregam”.
Foi o que aconteceu com Milena Santos. O desempenho como aprendiz na Secretaria
Estadual de Comunicação Social (Secom) lhe garantiu uma vaga de emprego ainda
durante o programa. "O Mais Futuro me deu todo o suporte para aprender várias
funções”.
Presente em diversos órgãos e secretarias, o Mais Futuro mantém jovens
trabalhando no Tribunal de Justiça da Bahia, Hospital Geral Roberto Santos,
Rede SAC e Detran, além das secretarias estaduais de Cultura, Trabalho,
Emprego, Renda e Esporte, Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza,
Agricultura e Saúde. A meta do programa é inserir, até 2014, cinco mil jovens
no mercado de trabalho. Fonte:SECOM |