Grethen de Ogum, morto com dois tiros
no dia 24, em plena Feira Livre, no Centro de Abastecimento de Ipirá, a
204 quilômetros de Salvador. Na noite do crime, a Polícia Civil de
Ipirá, prendeu um suspeito de nome Sandro, de ter matado Gretchen de
Ogum. O suspeito além de já ter trabalhado na casa do travesti, também
manteve um relacionamento amoroso. Com o suspeito a Polícia apreendeu
uma moto roubada de placa DJY-8717 de Brasília. A arma usada pelo
assassino não foi encontrada. Segundo a polícia o comparsa do preso
está foragido e pode ter escondido a arma do crime. O acusado que mora
no povoado do Pau Ferro, a 9 km de Ipirá, negou a autoria do crime,
porém a moto usada na fuga dos assassinos a mesma que foi encontrada
com o suspeito, foi identificada por testemunhas. Os policiais
conduziram o suspeito até a cidade de Feira de Santana a fim de fazer
exames de resíduos gráficos de pólvora e de lesões corporais, no
Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Três travestis foram assassinados em Ipirá este ano.
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Sepultamento de Grethen |
Somente este ano,
três travestis todos adeptos do candomblé foram assassinados em Ipirá.
O primeiro foi Evandro Santos da Silva, 32 anos, conhecido como mãe de
santo Jurema. O travesti foi morto com três tiros, por um homem que
estava em uma moto FAN- 150 de cor preta. Jurema também foi vitima do
falso silicone, o mesmo aplicado em Gretchen. Na época, um travesti
conhecido apenas por Marcela, que teria chegado do exterior, enganou os
dois travestis, cobrou R$ 1.200 pelo serviço fez aplicação de silicone
industrial deixando as curvas, seios e pernas de Gretchen e Jurema
deformados.
O caso foi parar na polícia. O
segundo travesti morto com dois tiros em agosto, era conhecido pelo
nome de Fernando. Segundo a polícia Fernando era envolvido com
prostituição e drogas. Gretchen de Ogum foi o terceiro travesti
assassinado este ano em Ipirá e a policia conseguiu prender um suspeito
no mesmo dia do crime. Investigadores da Polícia Civil acreditam que as
mortes de Jurema e Fernando foram praticados por um grupo de extermínio
por acerto de contas ou vingança e até agora ninguém foi preso.
Fonte: Ascom Chapada
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