Os policiais Militares se deslocaram para o local informado, ao chegar identificaram à jovem como sendo F. de J. C. 17 anos, moradora da Nova Itapetinga.

A adolescente se encontrava extremamente emocionada, dizia que acabara de ser batizada no Rio Catolé por um dito Pastor de inicial "J”, de uma pequena Igreja localizada na Travessa Porto Alegre, Nova Itapetinga.

Ela informou que após o batismo de várias adolescentes o suposto pastor se prontificou a deixar todas em suas casas: "ele foi deixando todas em casa e me deixou por último, pedi para ficar na casa de uma amiga e ele me falou que só me deixaria descer na minha casa. Repentinamente ele mudou a direção do veículo e saiu sentido o Bairro Américo Nogueira.

Ao chegar em um local bem distante ele começou a me perguntar se eu tinha namorado, respondi que sim, ele perguntou se mantínhamos relações sexuais e eu também confirmei, logo ele falou que sentia desejo por mim e que também queria transar comigo, que se eu não deixasse que ele contaria para todo mundo na igreja e para os meus pais que eu não era mais virgem.”

A adolescente ficou praticamente aterrorizada com as investidas do suposto "Pastor”, para ela o momento de batismo foi o mais especial de sua vida, onde tudo seria transformado e assustadoramente logo após isso passou a sofrer o assédio do homem à qual ela depositava total confiança.

Com o carro em movimento "J.” continuou a se insinuar para a adolescente e ao tentar uma investida mais agressiva contra a menina ela conseguiu abrir a porta do veículo e se jogou em meio ao mato, fugindo desvairadamente e em desespero.

F. conseguiu chegar a um bar conhecido como "Forró do Candeeiro”, no bairro Américo Nogueira, e pediu ajuda. Os populares que lá se encontravam ligaram para a PM que conduziu a jovem até a delegacia de Polícia.