Parabéns Capim Grosso!
Ainda Que Mal Interpretado...
Uma fazenda, uma vila, um povoado, finalmente uma cidade entrelaçada por estradas do país. A origem de Capim Grosso deu sinais de sua vocação que se destinou para a sua Independência. Capim Grosso, em 9 de maio de 2016 comemora 31 anos de emancipação política. Sua história refletiu ao longo do tempo o seu perfil para o desenvolvimento. Uma terra geograficamente retratada com o sentimento de quem se projetou no mundo para ser diferente de outras terras vizinhas. Uma terra sem montanhas para não cobrir a luz, sem vales para não esconder o sonho e um esplendoroso monumento com braços abertos para todo o Brasil. É uma pátria livre e contemplante aos olhos de quem passa como o próprio hino diz: “Nasce um lindo sol sorridente sem fronteiras”. Capim Grosso não se prende ao arcaísmo e precisa desgarrar-se do capitalismo vaidoso. Já é tempo de florir e de logo mais dar frutos para se colher a boa safra e não se corromper ao sistema.
Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado... Mal interpretado porque muita gente não a entende, ou não quer entender e a explora como se fosse um patrimônio próprio, uma roça com porteira vigiada sob a guarda do oligarquismo. Já é tempo de pluralizar Capim Grosso, abrir caminhos para os próprios rumos, outros pensamentos, novos parlamentos, sem grilhões e sem a cerca. Já é tempo de pensar diferente, de olhar diferente, de caminhar na direção de um projeto. Ainda que seja preciso agradecer ao passado é preciso crescer com o sentimento da vontade própria, sem os vícios comandados sob interpretações grupais que se propagam com as mesmas evidências para um confronto a dois; e também saber sair de um legislativo incultado, influenciado pelos mesmos caciques que querem manter o jogo com as velhas cartadas.
Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado... Mal interpretado a sua imagem, sua vocação política, sua essência de cultura, seus talentos, sua alma, sua própria memória... Capim Grosso 31 anos, já precisa ser bem interpretado pelos seus políticos, seus empresários, seu povo... Que a tocha olímpica não seja vista apenas como uma passagem simbólica do esporte, mas que inspire Capim Grosso a levantar sua bandeira para construção de uma nova idéia e sentir com lucidez o apreço à cidadania.
Parabéns Capim Grosso! Ainda que mal interpretado...
Crônica do Escritor Nanal Vilas Boas |