Vinte e cinco jovens que compõem a Orquestra da Fundação Cultural do Estado (Ofun) se apresentam neste domingo (18), das 16h às 17h, no Passeio Público, no Campo Grande, em Salvador. A ação é gratuita e integra o projeto #MusEuCurtoArte, que tem como um dos objetivos a dinamização de espaços públicos com a realização de atividades culturais.
No repertório da Ofun constam seis composições com arranjos produzidos pelos músicos e educadores Edu Fagundes, Letieres Leite e demais professores do curso de Qualificação em Música do Centro de Formação em Artes da Fundação (CFA-Funceb) – são músicas de Dorival Caymmi, como ‘Oração de Mãe Menininha e Modinha para Gabriela’, e outras populares, como ‘Depois que o Ilê Passar’ (Ilê Aiê) e ‘Paciência’ (Lenine), com arranjos especialmente criados para a orquestra.
A banda segue a formação de orquestra popular, composta por instrumentos como flautas, clarinetes, saxofones, trompetes, trombones, baixo, piano, guitarra ou violão e percussão. A Ofun foi formada a partir do curso do CFA, que desde a sua criação, em 2011, vem ampliando as oportunidades de formação em música no âmbito da qualificação profissional.
Qualificação no CFA
Em 2013, foram cerca de 750 inscritos para a seleção e 330 aprovados, matriculados nos três níveis de formação - básico, intermediário e avançado. Assim, o CFA vem atendendo adultos e jovens, na faixa etária a partir dos 16 anos, em processo de formação e profissionais da música com atuação no contexto artístico e na sociedade.
Como resultado do processo de experimentação, em 2013 e 2014, os cursos de música do Centro foram estruturados para o formato de Programa de Qualificação. A equipe foi composta com a coordenação artístico-pedagógica do educador, músico e arranjador Letieres Leite, com a supervisão pedagógica de Edu Fagundes e 12 músicos educadores. A matriz curricular do programa é formada por módulos de conhecimentos teóricos e práticos, a exemplo das disciplinas Teoria e Percepção Musical, Harmonia, Prática de Instrumentos, e Prática de Conjunto.
Há também um laboratório UPB (Universo Percussivo Baiano), metodologia criada por Letieres Leite a partir da experiência construída em mais de 30 anos de investigação musical nos contextos artísticos e educacionais e que passou integrar a construção pedagógica do Programa.