Por: Milton Santos Trindade.
Há tempos venho me manifestando através de conversas informais e até mesmo postagens em redes sociais quanto à questão ambiental, e mesmo com as notícias dando conta de escassez de chuvas, baixíssimos índices dos reservatórios, estiagem prolongada e desabastecimento as pessoas parecem não estar nem um pouco preocupadas com essa questão. Como me disse um amigo da mídia: “Esse assunto ainda não é comercial”, e nessa selva de pedra capitalista onde vivemos tudo tem que ser comercial para que a mídia possa divulgar.
Outro dia estava ouvindo uma emissora de rádio, aqui mesmo de Capim Grosso, e percebi o quanto as pessoas são tolas. Após ouvir sucessivos telefonemas para abordar sobre enfeites de natal e festa de réveillon, ou quando não, falar sobre as eleições municipais que se aproximam, perdi a paciência com tanta babaquice e resolvi também participar ao vivo por telefone falando sobre essa minha preocupação ambiental que, com certeza, deveria ser de todos. Sabem qual resultado deu? Nenhum. Logo após minha intervenção o âncora do espaço noticios fez um breve comentário que não durou mais que 15 segundos e, imediatamente, um desprovido de massa encefálica resolveu entrar ao vivo e voltar a abordar outros assuntos de menos ou quase nenhuma importância para o atual momento.
Mas, deixa-me entender. Ninguém mesmo quer falar sobre o meio ambiente?
Pois é, meus amigos e amigas, tudo indica que não. Até as nossas autoridades parecem estar à espera de um milagre, e nesse caso específico não existem milagres. Colhemos o que plantamos, e pronto.
Porém não irei me delongar nesse primeiro post, afinal, como parafraseei anteriormente, a questão ambiental ainda não é um assunto comercial. Mas com certeza estarei de volta na próxima semana com outros comentários quanto ao tema, sempre utilizando os exemplos que tenho presenciado no dia a dia.
Até a próxima!
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