Nos locais de alojamento, em que se misturavam a urina e fezes dos bois, os trabalhadores faziam a própria comida e alimentavam-se em local insalubre. Ademais, trabalhavam sem Equipamentos de Proteção Individual - EPI adequados e sem registro na carteira de trabalho.
Os auditores paralisaram as atividades da vaquejada no mesmo dia, no período de 12h às 16h, e providenciaram a emissão das carteiras de trabalho, rescisões dos contratos e entrega das guias de seguro-desemprego para os trabalhadores. Também serão lavrados cerca de vinte autos de infração por descumprimento à legislação trabalhistas e às normas de segurança e saúde no trabalho.
Após a adequação das condições de trabalho e de alojamento pelo Parque de Vaquejada e da assinatura de Termo de Ajuste de Conduta com o MPT, firmando o compromisso de pagamento de danos morais individuais, os trabalhadores foram autorizados a retornarem às atividades, com exceção do menor, que foi encaminhado ao Conselho Tutelar para adoção das medidas cabíveis e posterior retorno à localidade de origem.
Todos os custos de hospedagem, alimentação, adequação às normas de segurança e retorno às localidades de origem ficaram a cargo do Parque de Vaquejada.
fonte :r7