O Ministério Público estadual e órgãos de fiscalização deflagraram ontem, 13, nos municípios de Caém e de Caldeirão Grande, uma operação que resultou na apreensão de 600 quilos de carne de origem clandestina ou em desacordo com as normas sanitárias. Foram, respectivamente, 258 e 342 quilos do produto, entre carnes suína, bovina, frangos, peixes e derivados. Participaram da ação os promotores de Justiça Pablo Almeida, Milena Moreschi e Rocío Garcia Matos, com a coordenação do Centro de Apoio às Promotorias de Justiça do Consumidor (Ceacon); Polícia Militar; 16ª Diretoria Regional de Saúde (Dires), e Vigilâncias Sanitárias de oito municípios: Caém, Caldeirão Grande, Capim Grosso, Jacobina, Miguel Calmon, Morro do Chapéu, Mirangaba e Serrolândia.
No mesmo dia pela tarde, foi realizada uma audiência pública na Câmara Municipal de Caém em que se discutiu a necessidade urgente de reforma do mercado municipal. Também foram abordados os riscos da comercialização de carne clandestina e fora das normas sanitárias, e da venda de produtos vencidos ou sem procedência declarada. Estiveram presentes o prefeito, vereadores e secretários municipais de Caém, o prefeito de Caldeirão Grande, comerciantes de carne e a população em geral.
As operações de fiscalização têm o objetivo de instituir um sistema de fiscalização diuturna e continuada dos estabelecimentos comerciais existentes em todas as cidades da 16ª Regional do MP. As ações inspecionam feiras-livres, restaurantes, açougues, entre outros. Segundo o promotor Pablo Almeida, a proposta é fazer um combate “permanente e incessante” contra o comércio irregular.
Fonte: Ministério Público |