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8:35 PM
ONZE PESSOAS SÃO PRESAS POR ROUBO DE PNEUS E RODAS DE CAMINHÕES DURANTE OPERAÇÃO DA PF E PRF, VEJA VÍDEO
Onze pessoas foram presas durante a Operação Estrada Livre,
da Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em coletiva
de imprensa, na tarde desta terça-feira (27), na sede da PF em
Salvador, o superintendente regional da PRF, Inspetor Virgílio Tourinho,
afirmou que a operação estava programado para quarta-feira, mas
precisou ser antecipada após a prisão de cinco homens em Araxá, em Minas
Gerais, que tinham acabado de praticar um assalto na noite de ontem.
"Identificamos a modalidade de crime em 2015 e começamos a levantar
as informações. Em 2017 levamos para a PF e que evoluiu para a
operação", explicou o inspetor.
O delegado regional de
Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, Fernando Berbet
afirmou que além dos presos em MG, dois foram detidos em Itabaiana e um
em Aracaju, em Sergipe, dois em Feira de Santana e um em Cabaceiras de
Paraguaçu, na Bahia.
Além dos presos, quatro pessoas foram
encaminhada para a Polícia Federal de Sergipe por favorecimento pessoas,
mas por ser um crime mais leve, foi Lavratura de Termo Circunstanciado e
liberados.
Segundo o superintendente regional da PF, Daniel
Madrugada, a quadrilha atuava em vários estados do Brasil, como a região
Nordeste, oeste e sudeste, mais especificamente em Minas Gerais, além
de Tocantins e Goiás, há bastante tempo.
Tourinho contou que nos últimos dois anos, a quadrilha lucrou R$ 9
milhões apenas na Bahia. Os três homens presos na Bahia foi por
receptação. "Era uma quadrilha muito ágil e perigosa. Eles agiam com
violência, agrediam os motoristas e roubavam os pneus e pertences das
vítimas", explicou o superintendente da PF.
Durante a ação, 68
pneus, duas carretas e um revólver de calibre 38 foram apreendidos. A
operação ainda está em andamento e dois suspeitos estão foragidos.
Segundo a polícia, os suspeitos agiam em grupo de seia a nove
pessoas, à noite ou nas primeiras horas da madrugada. Eles rendiam
motoristas de caminhões em postos de combustíveis ou pontos de apoio. Os
alvos principais eram veículos em bom estado, pouco importando se
estavam carregados ou vazios. Em seguida, o caminhão era levado para
estradas de terra, onde outros membros da quadrilha faziam a retirada
dos conjuntos rodas/pneus.
O superintendente da PRF explicou que
um bitrem, por exemplo, pode ter até 34 pneus, sem contar os estepes.
Cada pneu de uma carreta custa em média R$ 1.600,00, mais
aproximadamente R$ 400,00 da roda ferro. Assim, em cada roubo, a
quadrilha gerava um prejuízo entre R$ 68 mil e R$ 88,4 mil, isso sem
considerar pneus sobressalentes, rádios, demais peças, dinheiro e
pertences pessoais.