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Main » 2011 » Agosto » 10 » NOVO PREFEITO DE CAPIM GROSSO PODERA VIR DE PEDRAS ALTAS
11:22 PM
NOVO PREFEITO DE CAPIM GROSSO PODERA VIR DE PEDRAS ALTAS


A frase do título desta matéria parafraseia o trecho de João 1.46, da Bíblia Sagrada, quando Natanael perguntou a Felipe se poderia vir algo bom de Nazaré, cidade onde Jesus teria nascido. 

Parece, claro, uma pergunta em tom pejorativo, de desdém, como se o fato de Jesus ter nascido em Nazaré, uma cidade pequena, não lhe conferisse o talento que realmente possuiu como O grande Mestre. 

Pois agora a mesma pergunta carregada de tom preconceituoso da parte de alguns, de sobressalto da parte de outros, e de surpresa agradável da parte da maioria, está sendo feita em todo o município de Capim Grosso quando se fala no nome da mais nova liderança política do município, o Capitão Flailton Frankles: poderá vir algo bom de Pedras Altas do Mirim? 

Agora se vê que pode.


Capitão Flailton é natural do maior distrito do município de Capim Grosso, Pedras Altas, de onde saiu na juventude forçado pela triste realidade da falta de oportunidades que obrigou e obriga a tantos, feito ele, a fazer o mesmo. Qual família, excetuando-se as mais abastadas, não teve pelo menos um membro forçado a ir fazer a vida em terras distantes?

Seguindo esta sina, Flailton se foi. Entretanto, ao contrário de muitos, procurou se fazer pela educação e pelo trabalho. O trabalho começou ainda em Capim Grosso como vendedor de picolé e engraxate, repetindo a história de boa parte dos adolescentes de origem humilde. Em Capim Grosso concluiu o Ensino Médio, mudando-se em seguida para Feira de Santana. O sonho exigia novos desafios.


Vencendo a saudade da família e dos amigos com visitas semanais e/ou quinzenais à Capim Grosso, Flailton insistiu na realização de sua vida pela educação e pelo trabalho. Era uma meta. Foi  Office-boy , enquanto entrava para Universidade de Feira para cursar licenciatura em História. Em seguida foi aprovado em vestibular da Universidade do Estado da Bahia, UNEB, para ingressar na Academia de Polícia Militar (PM), escola superior de segurança pública que forma oficiais da PM. Ficou lá por quatro anos. Aspirante a Oficial foi designado para Feira de Santana, onde comandou o policiamento militar no Conjunto Penal Feirense. Comandou o Pelotão de Trânsito, comandou a Cavalaria, assumiu as funções de Corregedor do Primeiro Batalhão de Policia Militar, foi assessor especial do Tribunal de Justiça da Bahia, professor da Academia de Polícia, coordenador da Terceira Ciretran, e ainda ajudante de ordens do ministro Sepúlveda Pertence e do embaixador da África do Sul, em visita ao Brasil. Capitão Flailton também é, hoje, o mais prestigiado Secretário Municipal de Feira de Santana. Seu trabalho à frente da secretaria que rege o trânsito por lá, rende-lhe as mais copiosas homenagens.

É um currículo invejável. E o fato de que o Capitão Flailton procurou se aprimorar pela educação, ao contrário de tantos dirigentes políticos de Capim Grosso que querem se perpetuar pelo clientelismo e pelo assistencialismo, pode lhe dar amplas condições de ser um possível candidato a prefeito. Oxalá, em se candidatando, um excelente prefeito.


É também uma história de vida invejável. O menino pobre, filho de família pobre que ainda habita Capim Grosso (seus pais, Francisco Rosa e Eremita Maria de Oliveira ainda estão em Pedras Altas), que chegou, viu e venceu por seus méritos. A história de vida parecida com a de outro grande líder, o ex-presidente Lula, faz lembrar aquela música de Zezé de Camargo e Luciano, que ficou grudada na mente de todo brasileiro, e que diz assim: 

No dia em que eu saí de casa
Minha mãe me disse:
Filho, vem cá!
Passou a mão em meus cabelos
Olhou em meus olhos
Começou falar
Por onde você for eu sigo
Com meu pensamento
Sempre onde estiver
Em minhas orações
Eu vou pedir a Deus
Que ilumine os passos seus...
Eu sei que ela
Nunca compreendeu
Os meus motivos
De sair de lá
Mas ela sabe
Que depois que cresce
O filho vira passarinho
E quer voar...
Eu bem queria
Continuar ali
Mas o destino
Quis me contrariar
E o olhar
De minha mãe na porta
Eu deixei chorando
A me abençoar...
A minha mãe naquele dia
Me falou do mundo como ele é
Parece que ela conhecia
Cada pedra que eu iria
Por o pé
E sempre ao lado do meu pai
Da pequena cidade
Ela jamais saiu
Ela me disse assim:
Meu filho vá com Deus
Que este mundo inteiro é seu...
Eu sei que ela
Nunca compreendeu
Os meus motivos
De sair de lá
Mas ela sabe
Que depois que cresce
O filho vira passarinho
E quer voar...
Eu bem queria
Continuar ali
Mas o destino
Quis me contrariar
E o olhar
De minha mãe na porta
Eu deixei chorando
A me abençoar
E o olhar
De minha mãe na porta
Eu deixei chorando
A me abençoar
E o olhar
De minha mãe na porta
Eu deixei chorando
A me abençoar..

E uma história assim, cheia de símbolos de vitória pessoal, de inteligência, capacidade, ousadia, a história do self- made man sertanejo deve fazer marejar os olhos de muita gente no próximo embate eleitoral. E, caso venha a ser realmente candidato, render um bocado de votos.

 

Por Angel Rosa, para o Marca da Noticia.

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