A
unidade da Polícia Militar do distrito de São José,
na zona rural da cidade de Muritiba, a 114 quilômetros de Salvador,
foi depredada pela população depois de uma ação
policial com o objetivo de conter uma guerra de espadas entre moradores
da localidade no final da noite desta sexta-feira (24/06/11).
A delegacia do município
aguarda o retorno dos agentes da polícia civil enviados ao
local para registrar a ocorrência, mas recebeu ligações
de moradores que denunciaram a guerra de espadas, que teve início
no final da tarde, e a ação da polícia militar,
que teria acontecido por volta das 21 horas.
Ainda segundo moradores
do distrito, a polícia teria chegado ao local atirando, atingindo
um homem ainda não identificado, que teria sido levado para
um hospital da região. Este fato teria provocado a revolta
de alguns moradores, que foram para a unidade da PM no centro do distrito
e tentaram atear fogo no local, jogando pedras e destruindo objetos
dos militares.
Policiais da 27ª
Companhia Independente da Polícia Militar confirmaram a depredação,
mas não deram mais informações sobre a ocorrência
e se recusaram a falar sobre a existência de vítima de
disparo de arma de fogo feito pelos PMs.
Dez
pessoas são detidas por uso de espadas em Cruz das Almas
Dez pessoas já
foram detidas e encaminhadas para a delegacia de Cruz das Almas por
fazer uso de espadas até as 22 horas desta sexta-feira (24/06/11),
segundo dia oficial dos festejos juninos na cidade baiana.
De acordo com
a delegada Ívia Vidal, todos os presos foram liberados após
prestarem esclarecimentos sobre o uso dos fogos de artifício
nas ruas da cidade, e responderão pelo crime de menor potencial
em liberdade após desobedecerem determinação
da juíza Luciana Amori, que acatou pedido do Ministério
Público Estadual no último dia 16.
Todos os presos
eram homens entre 25 e 35 homens. Segundo a delegada, não houve
necessidade de confronto e uso de força com os "espadeiros"
porque eles "estão apenas lutanto para perservar uma tradição",
não havendo criminosos entre eles. Ainda segundo Ívia
Vidal, a decisão de não manter presas as pessoas flagradas
soltando as espadas foi tomada após uma reunião entre
as polícias civil e militar e a Vara Crime do município.
A delegada também
ressaltou que não estão acontecendo guerras entre "espadeiros"
e que os fogos estão sendo utilizados em áreas periféricas
da cidade, principalmente nos bairros de Itapicuru, Estrada de Ferro
e Coplan.
Fonte: Correio |