A Secretaria Estadual de Desenvolvimento
Social e Combate à Pobreza (Sedes) alerta às secretariais municipais de Saúde que
o prazo para inserir as informações do acompanhamento de saúde das famílias
beneficiárias do Bolsa Família termina no dia 28 deste mês. Segundo Moema
Gramacho, titular da Sedes, a ausência de informação no percentual mínimo
exigido, de 20%, pode fazer com que o município fique sem receber recursos do governo
federal provenientes do índice de gestão descentralizada do programa, por seis
meses, e acarretar o bloqueio do benefício das famílias que não tiveram a
informação inserida no sistema.
"Por
isso, é importante que os gestores municipais se empenhem em agilizar a entrega
desses dados, imprescindíveis para o bom desempenho do programa, evitando
também que essas famílias em situação de vulnerabilidade percam uma ajuda tão
importante para o seu orçamento”, disse Moema.
Compartilhada pelo Ministério da Saúde e
equipes de saúde dos municípios, a gestão das condicionalidades na área exige o
acompanhamento do calendário vacinal, do crescimento e desenvolvimento das
crianças menores de sete anos e de gestantes e nutrizes. O resultado é inserido
no Sistema de Gestão do Programa na Saúde, em dois períodos do ano, sendo que o
prazo para registro da primeira vigência começou em 4 de fevereiro e se encerra
no último dia útil deste mês.
Na Bahia, conforme dados do Ministério da
Saúde, Aiquara, Caraíbas, Catolândia, Dom Macedo Costa, Iguaí, Macurerê, Nova
Canaã, Nova Viçosa e Salinas da Margarida não haviam inserido qualquer dado e
mais 36 municípios ainda não tinham alcançado o índice mínimo de informação das
condicionalidades de saúde, entre eles Salvador, que informou apenas 11%.
Caso não realize a informação até o dia 28
deste mês, a capital baiana, que tem maior repasse de recurso do programa no
estado, deixará de receber R$ 2,8 milhões de transferência do governo federal
para melhoria da gestão do Bolsa Família, além de fazer com que seja bloqueado
o benefício de 128.685 famílias. Fonte: SECOM
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