Segundo informações dos soldados
Ricardo e Figueiredo da polícia Rodoviária Estadual de Morro do Chapéu,
uma das maiores infrações cometidas por motoristas que trafegam pela BA
052 onde os mesmos fazem o patrulhamento, é a falta do cinto de
segurança nos passageiros do banco trazeiro. Embora o uso do cinto de
segurança no carro seja previsto por lei, muitos passageiros e
motoristas não dão a devida importância a esse equipamento. Em se
tratando dos dispositivos do banco de trás do carro, o problema é ainda
maior. Muita gente pensa que não é preciso usar o cinto de segurança na
parte traseira porque não há riscos em casos de acidente. Mas esse é um
erro grave. O dispositivo serve para proteger a vida dos ocupantes do
veículo. Em caso de colisão, o cinto de segurança traseiro impede que o
corpo dos passageiros seja projetado para frente, causando impacto
sobre o motorista do automóvel e/ou sobre o carona.Vale enfatizar que o
uso desse dispositivo é obrigatório tanto para ocupantes dos bancos
dianteiros quanto para quem está atrás. Segundo o Código de Trânsito
Brasileiro, a falta de uso do mesmo é infração grave sujeita à multa de
R$ 127,69 e perda de cinco pontos na carteira de habilitação. Conforme
o Artigo 65 do texto, a utilização do cinto de segurança para o
condutor e os passageiros é obrigatória em todas as vias do território
nacional. Deve ser utilizado sempre. E o motorista tem um papel
importante no processo de conscientização sobre essa importância. ”O
condutor deve exigir o uso do cinto em todos os passageiros. Isso é de
extrema responsabilidade dele. Além de prevenir a multa, ele também
promoverá a segurança em uma batida”, ao entrar no carro, o motorista
deve colocar o cinto e verificar se os ocupantes estão usando também.
A importância do cinto traseiro Solta
na parte traseira, a pessoa é projetada para frente, o que pode
ocasionar ferimentos graves tanto nos passageiros de trás quanto nos da
frente. Em uma batida a 80 km/h, o impacto de um adulto que pese 70 kg
e esteja sem esse dispositivo de segurança é de 5,2 toneladas sobre o
banco dianteiro. Um estudo realizado pela Universidade de Tóquio
mostrou que 80% das mortes de passageiros na frente poderiam ser
evitadas se os ocupantes de trás estivessem com o cinto de segurança.
Educação para o trânsito Entre
as causas para não se usar o cinto no banco traseiro estão a falta de
hábito, o possível desconforto e ideia que os passageiros têm de achar
que o dispositivo não está associado à prevenção de riscos. O estudo
"Cinto de segurança no banco traseiro do automóvel: por que nós não
usamos?", realizado por pesquisadores da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), Wilson Nobre, mestre em design e
especialista em ergonomia, e Anamaria de Moraes, coordenadora do
Laboratório de Ergonomia e Usabilidade da instituição, apontou que o
banco de trás promove uma falsa sensação de segurança. A
coordenadora de Educação para o Trânsito do Detran/PR acredita que com
alertas e campanhas, como as desenvolvidas pelo órgão, é possível
diminuir o número de mortes em acidentes com pessoas sem o dispositivo.
”A conscientização sobre o uso do cinto de segurança não deve ser só
dos motoristas. Os passageiros também devem usá-lo e ter consciência de
que a falta do mesmo pode causar sérios danos à saúde”, finaliza.
Outras infrações detectadas pela policia rodoviária de Morro do Chapéu,
é a falta de documentação,sinalização, pneus em péssimo estado e falta
de extintores. |