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Com
uma motoneta, comprada com o dinheiro que arrecadou catando latinhas e
outros materiais recicláveis e coberta de adesivos do partido (ele
ainda não foi buscar os próprios santinhos), o sem-teto diz que costuma
pedir votos na rua, sozinho.
Se
eleito, o candidato quer criar uma comunidade de recuperação de
dependentes químicos na região de Curitiba e atuar como representante
dos catadores de lixo contra "o lobby das grandes empresas” do setor de
limpeza. "
Quero
ser deputado para acabar com o monopólio do lixo neste país e, anote
aí, que em 2014 serei candidato à Presidência”, afirma. Os problemas
pessoais e sua história nas ruas começaram quando ele, dono de uma
factoring (empresa que presta financiamentos e empréstimos), sofreu
calotes devido ao Plano Collor. "Vou continuar minha vida de morador de
rua”, diz ele, caso seja eleito.
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