O
Ministério da Saúde informou que vai investir na ampliação e na qualificação de
serviços especializados em atendimento a gestantes que passam por gravidez de
alto risco. A portaria que amplia a oferta de maternidades e garante
atendimento às gestantes e aos bebês foi publicada nesta sexta-feira (31), no
Diário Oficial da União. A estimativa é que sejam investidos R$ 123 milhões ao
ano e que 390 mil grávidas sejam beneficiadas.
O
ministério informa que existem 196 maternidades de referência em gestação de alto
risco habilitadas pelo governo. Com a portaria, a expectativa é que o número
chegue a 390, enquanto o número de leitos qualificados atinga 2.885 até 2014.
As maternidades habilitadas para alto risco tipo 1 (menor complexidade) e alto
risco tipo 2 (maior complexidade) vão receber valores diferenciados por cada
procedimento - partos e cesarianas em gestação de alto risco.
O
texto prevê o repasse de incentivos por cada leito obstétrico classificado como
de alto risco. Os leitos reservados para atendimento de alto risco vão receber
incentivo de R$ 220 por diária, enquanto os novos leitos obstétricos
habilitados receberão R$ 220 de incentivo mais R$ 260 correspondentes aos
procedimentos diferenciados.
Outra
ação de que trata a portaria é sobre o dinheiro para a implantação, a
ampliação, a reforma e o custeio das chamadas Casas da Gestante, Bebê e
Puérpera, espaços vinculados às maternidades de alto risco. Segundo o
ministério, em 2012, foram aprovados 33 projetos para implantação de unidades
no país, sendo 14 para construção, dois para reforma e 17 para ampliação. Do
total, 18 casas devem estar em funcionamento até o fim de 2014.
De acordo com o governo, são consideradas
gestantes com gestação de alto risco as mulheres com doenças que podem se
agravar durante a gestação ou com problemas desencadeados neste período, como
hipertensão, diabetes, infecções, doenças do coração e do aparelho
circulatório. Fonte: Agencia Brasil |