A estudante Stephane dos Santos Teixeira, de 12 anos, moradora do
Jaçanã, zona norte de São Paulo, morreu anteontem após receber, no Hospital
Municipal São Luiz Gonzaga, vaselina líquida no lugar de soro
fisiológico. A Polícia Civil suspeita de erro e trata o caso como
homicídio culposo. A equipe que a atendeu foi afastada.A injeção
foi dada durante atendimento ocorrido na sexta-feira. Segundo
familiares, a reação à vaselina foi instantânea. "Ela disse que sentiu
a boca seca e se desesperou. Falou para a mãe dela "eu vou morrer, não
deixa"," conta Caroline de Fátima Pereira, de 31 anos, madrasta da
criança. A menina foi transferida do hospital às pressas e levada para
a Santa Casa, na região central. Antes de morrer, teve sete paradas
cardíacas.O pai registrou um boletim de ocorrência no 77º Distrito
Policial. A Polícia Civil diz aguardar os laudos que serão feitos pelo
Instituto Médico-Legal (IML), que devem ficar prontos em 30 dias. A mãe
de Stephane levou a menina ao hospital São Luiz Gonzaga na tarde de
sexta-feira, após ela reclamar de dores no abdômen e com diarreia.O
Hospital São Luiz Gonzaga é da Prefeitura, que terceiriza a gestão para
a Santa Casa. A Santa Casa informou que será aberta uma sindicância.
Fonte: Estadão
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