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O MEC (Ministério da Educação) condenou a greve dos professores das
universidades federais. Em nota, o ministério considerou o movimento
precipitado e negou que o piso salarial dos professores seja R$ 557,51,
como informou o Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições
de Ensino Superior). Segundo o MEC, apenas 180 professores de um total
de 70 mil recebem R$ 1.597,92 por uma jornada de apenas 20 horas. "Com o
aumento de 4% mais a incorporação das gratificações, o menor salário
para um professor, sem nenhum titulo de pós-graduação (doutorado,
mestrado ou qualquer especialização) com uma jornada de 40 horas é R$
2.872,85. Um professor com dedicação exclusiva e título de doutorado
recebe um mínimo superior a R$ 7 mil”, disse, no texto, o secretário de
Educação Superior do Ministério da Educação, Amaro Lins. De
acordo com o ministério, o reajuste de 4% acordado com os sindicatos foi
cumprido por medida provisória e publicada no Diário Oficial da União
no dia 14. O MEC argumenta que esse reajuste foi definido antes da
deflagração do movimento grevista, e com efeito retroativo a
março. Quanto ao Plano de Carreira, as negociações se desenvolvem no
âmbito do Ministério do Planejamento, e sua implementação é para 2013,
diz o Ministério da Educação. A greve nacional das universidades
federais começou no último dia 17. Segundo o Andes, o movimento continua
até que o governo apresente uma proposta para análise da categoria.
Fonte: Voz da Bahia
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