A Justiça exigiu que o
Ministério Público Federal do Acre (MPF-AC) apresente novas provas sobre a
denúncia contra a Ympactus Comercial, representante da Telexfree no Brasil,
acusada de operar em esquema de pirâmide financeira. A juíza Thaís Queiroz
Oliveira Khalil, da 2ª Vara Cível de Rio Branco, negou provimento aos Embargos
de Declaração com efeitos infringentes interpostos pelo MPF, que pedia a
inversão do ônus à acusada. De acordo com a magistrada, a concessão da inversão
do ônus, contraria a decisão da própria Corte, que no início do mês afastou a
possibilidade de relação de consumo entre a Telexfree e aos que adquiriam o
serviço, sendo chamados de divulgadores. Para o MPF, a inversão é necessária
porque todos os elementos comprobatórios estão nas mãos da Telexfree. A
alegação foi rejeitada pela juíza, que ainda lembrou que a apresentação dos
documentos já havia sido solicitado pela Corte, e que, portanto, o argumento
seria insustentável. A defesa da Telexfree diz ter entregado a documentação
requerida. A magistrada determinou que seja incluído nos autos os documentos
que o MP reclama não ter recebido. As atividades da Telexfree estão suspensas
desde junho deste ano, por força de uma decisão da 2ª Vara Cível de Rio Branco. Fonte: Bahia Notícia |