Graças a uma técnica recentemente implantada no Departamento de Polícia Técnica de Jacobina, a polícia confirmou cientificamente a identidade do cadáver localizado próximo ao povoado da Palmeirinha, atrás da área do posto de combustíveis RONCOM , abandonado há anos e que fica à margem da BR 324
O caso ocorreu dia 13 deste mês de março e uma vez que não havia nenhum documento com a vítima, a identificação só se deu após ligações feitas para números que haviam nos contatos de um aparelho celular que foi encontrado ao lado do corpo. Os peritos chegaram até uma senhora que identificou como sendo de seu filho, Danilo de Souza, de 17 anos. a pessoa encontrada morta, no entanto foi solicitado exame de DNA para que não restasse dúvidas na identificação.
Um procedimento normal para corpos encontrado sem documentos , mas que pode demorar muito e causar transtornos para familiares, gerando problemas principalmente com relação a documentos, que não podem ser expedidos antes da comprovação científica. Mas neste caso de Jacobina uma nova técnica conseguiu fazer a identificação do corpo sem a necessidade da espera do resultado do exame de DNA.
A Perita Amanda Pereira, especialista na técnica de identificação necropapiloscópica, explica que, em casos de cadáveres esqueletizados, os tecidos do corpo ficam extremamente desidratados e os membros do corpo ficam quase como um pedaço de madeira. No caso de Jacobina, e perita explicou que conseguiu extrair a digital de um dos dedos da vítima, que foi extraído do corpo e reidratado através da aplicações de produtos especiais.
"Retiramos o indicador da mão direita e após reidratá-lo conseguimos colher sua digital e fazer a comparação com a digital do protocolo de identificação da ficha de Danilo arquivada no Instituto de Identificação Pedro Melo, e as digitais bateram , confirmando a identificação feita pela mãe."
Amanda comenta que esta técnica não é nenhuma novidade nos grandes centros , mas sua aplicação aqui significa um grande avanço para os DPTs do interior do estado.
“Procuramos sempre fazer um trabalho de excelência, e esta técnica é um processo ágil prático e de custo zero, além de por fim a angústia dos familiares, que as vezes tem que esperara mais de um ano pelo exame de DNA” finalizou a perita técnica Amanda Pereira.
Fonte: Emerson Rocha / Bahia Acontece | 
