Uma
discussão envolvendo um casal, em uma rua de Itapetinga, na tarde desta
quinta-feira (29), gerou a investigação de um fato, no mínimo, curioso e
inusitado.
O
delegado plantonista, Jorge Luiz, estava em diligência, quando lhe
chamou a atenção um entrevero de um homem e uma mulher em via pública. A
autoridade quis saber o que estava acontecendo e foi informado pela
senhora, de 35 anos, que o seu ex-marido, de 32 anos, estava lhe
agredindo fisicamente e impedindo que ela se relacionasse com outra
pessoa.
Os
dois foram conduzidos ao Complexo Policial, pois o caso tratava-se de
crime tipificado na Lei Maria da Penha. Na delegacia, uma descoberta:
A
mulher disse que foi forçada, pelo ex-marido, a se dirigir a um dos
motéis da cidade e, durante quatro horas, a fazer sexo com ele.
"Ele
faz sexo selvagem e tem em casa dezenas de calcinhas rasgadas que
guarda de recordação”, revelou a mulher, totalmente transtornada.
O
delegado e investigadores foram até à casa do indivíduo e apreenderam
15 calcinhas rasgadas, cartelas de pramil (para aumentar o apetite
sexual) e um pênis de plástico.
O
homem, por sua vez, admitiu que tudo aquilo era seu, deixando claro o
fetiche doentio estabelecido em sua vida: sentia prazer em rasgar
calcinhas e usar o pênis de plástico.
A
mulher disse que o ex-marido ainda lhe pediu cem reais para deixá-la em
paz, certamente para comprar mais estimulantes sexuais. Os dois
conviveram juntos por 14 anos e desse relacionamento nasceram dois
filhos. Estão separados há um ano.
No final, a mulher não quis representar, como preceitua a Lei Maria da Penha e o delegado teve que liberar o homem.
Fonte: Itapetinganamidia
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