O interrogatório dos integrantes da banda New
Hit foi adiado na noite desta terça-feira (03), na cidade de Ruy Barbosa,
localizado a 321 km de Salvador. O
julgamento será realizado nos dias 17, 18,19 de setembro.
De acordo com a Record Bahia, o motivo do
adiamento foi uma confusão que teria começado em um restaurante da cidade entre
manifestantes e acusados que teriam ido almoçar. No final da tarde, um sócio da
banda e também réu do caso era ouvido quando o prefeito entrou em conflito com
o advogado do acusado. O advogado comunicou que sairia do caso, quando os
outros advogados também ameaçaram sair. A juíza então foi obrigada a adiar os
depoimentos.
Ainda na tarde desta terça feira, após o laudo do
DNA ser aberto, durante o julgamento, foi comprovado que oito integrantes da
Banda New Hit participaram do estupro das duas adolescente em agosto de 2012.
Ainda de acordo com o laudo, foi encontrado o sêmen de seis integrantes nas
roupas das adolescentes.
Segundo informações da repórter Pauliane
Araújo que está no Julgamento, a comprovação foi feita através da coleta do
material genético colhido em fevereiro. Também foi comprovado que o policial
militar, que trabalhava na banda como
segurança, não teve relações sexuais com as adolescentes, mas como não evitou o
crime, acabou colaborando com o estupro.
O julgamento dos integrantes da banda New Hit
foi retomado nesta terça-feira (03). O
caso completou um ano ontem sem conclusão. A ação estava parada desde
fevereiro. Contrariando o que era previsto, o resultado não deve sair até
sexta-feira.
Em setembro do ano passado, as duas adolescentes
envolvidas no caso depuseram e foram encaminhadas ao Programa de Proteção a
Crianças e Adolescentes ameaçadas de morte. A banda retomou a agenda de shows
pelo nordeste.
O caso
Em agosto do ano passado, duas adolescentes
acusaram os músicos da Banda New Hit de estupro. De acordo com informações da
polícia, as meninas foram levadas para o ônibus da banda após um show no
município de Ruy Barbosa, onde teriam sido violentadas. Nove integrantes da
banda permaneceram presos por 38 dias, mas foram soltos por força de um habeas
corpus. Um policial militar que fazia
segurança da banda também está sendo investigado. A suspeita é de que ele teria
sido conivente com o ato. Os pagodeiros estão sendo acusados de estupro e
formação de quadrilha. Fonte: Itapoan Online |