A vítima foi Jesiel dos Santos Lopes, 20 anos, vulgo Capacete, inicialmente alvejada a tiros no bairro Brasília, da cidade de Ibirapuã, por pessoas não identificadas.
Logo
após a tentativa de homicídio a Polícia Militar foi acionada e
compareceu ao local. Como o jovem ainda estava vivo, os policiais
militares solicitaram apoio do Serviço Móvel de Urgência (SAMU 192),
que por sua vez prestou os primeiros socorros e providenciou a remoção
da vítima em direção ao Hospital Municipal de Teixeira de Freitas
(HMTF).
Mas logo que deixou a cidade de Ibirapuã, na rodovia BA-693,
a equipe do SAMU avistou a aproximação de dois veículos, até o momento
não identificados. Nos dois carros estariam sete homens, que forçaram a
parada da ambulância, alguns desceram armados e executaram Jesiel com
vários tiros. A execução aconteceu na maca da ambulância e em seguida
os assassinos fugiram, tomando rumo ignorado.
Segundo
informou a delegada Maria Luiza, titular da Polícia Civil de Ibirapuã,
as investigações seguem duas hipóteses, sendo disputa pelo tráfico de
drogas ou vingança, já que a vítima era conhecida em Ibirapuã por
comandar um grupo contumaz em arruaças e agressões, principalmente em
dias de festa na cidade.
Porém,
a hipótese de tráfico é mais forte, pois recentemente Jesiel teria
informado à polícia alguns endereços de supostas "bocas de fumo” que
estariam funcionando em Ibirapuã. As informações teriam sido dadas
durante depoimento do mesmo na Delegacia da Polícia Civil, onde foi
chamado a depor acusado de agredir uma mulher.
A
polícia também investiga uma última informação, dando conta que Jesiel
teria sido o denunciante que levou a Polícia Militar de Teixeira de
Freitas a prender numa
estrada vicinal nas proximidades do distrito de Barcelona, no
município de Caravelas, dois elementos numa motocicleta, portando duas
pedras brutas de crack e um revólver calibre 38 municiado.
Na
"batida” policial foram presos Jorge Henrique Cabral Souza, 24 anos,
natural e morador de Ibirapuã, que pilotava a moto e carregava
camufladas na sua jaqueta, duas pedras brutas de crack, que teriam lhe
custado R$ 700,00 para que posteriormente fosse dividida e revendida por
ele. Já José Ronaldo da Silva, de 29 anos, um pernambucano de
nascimento e também morador de Ibirapuã, carregava na cintura o revólver
calibre 38.
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