No
abatedouro e no mercado municipal encontram-se pessoas e menores de
idade trabalhando em ambiente totalmente insalubre, com graves riscos à
sua saúde e integridade física, o que configura um quadro de ofensa à
dignidade da pessoa humana.Levando
em conta que saúde pública e direito do consumidor são áreas de grande
relevância e protegidas constitucionalmente, tira-se a conclusão que o
poder público de Ibicuí desrespeita a comunidade ibicuiense ao permetir
tal abuso.
Como
se pode ver na fotografia acima, o processo de esfola e esquartejamento
é feito em piso cimentado, com instrumentos rudimentares para o abate
(feito com auxílio de marreta) e sem equipamentos auxiliares como
serras, plataformas para operadores e câmara fria. Além disso, o
matadouro não coleta o sangue que é o agente altamente poluidor e
responsável pelo forte odor fétido na área circunvizinha.
Também,
a água utilizada tem o caráter duvidoso para a lavagem e processamento
da vísceras, não há higiene e treinamentos para os manipuladores, como
também não há médico veterinário para fazer a inspeção "ante-mortem" e
"post-mortem" dos animais sacrificados, para garantir a qualidade do
produto. Portanto, no matadouro e no mercado de carnes, há o risco
iminente à saúde pública, decorrente da carga bacteriana a que ficam
expostos aos produtos.
Fonte: vejaiguai.blogspot.com