Para melhorar a qualidade de vida e a saúde das mulheres, o serviço de cirurgia de redução de mama do Hospital João Batista Caribé, situado no Subúrbio Ferroviário de Salvador, foi inaugurado na manhã desta terça-feira (27). A cirurgia é voltada para mulheres que sofrem de gigantomastia, doença que pode causar dores na coluna e infecções na parte inferior da mama.
A iniciativa foi idealizada pela primeira-dama do Estado, Aline Peixoto. Segundo o secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, essa é uma demanda antiga das pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) que possuem gigantomastia e necessitam do procedimento. “Agora o Governo do Estado resolveu essa demanda que a população feminina tinha do serviço de redução de mama, que, pela primeira vez, vai atender a população carente que utiliza o Sistema Único de Saúde”, destaca.
O novo serviço possui uma equipe composta por quatro cirurgiões plásticos, dois anestesistas, um enfermeiro e um técnico de enfermagem. A previsão é que sejam realizadas dez cirurgias por mês. Para ter acesso ao serviço de referência, a população deve passar por consulta em uma unidade básica, com ortopedista, mastologista ou ginecologista.
Uma das salas do centro cirúrgico do hospital já está totalmente equipada para a realização do procedimento. A unidade de saúde oferece todo o acompanhamento, desde as consultas, passando pela cirurgia até o pós-operatório.
Benefícios
Para a funcionária pública Rita Sales, primeira mulher que será beneficiada com a cirurgia no Hospital Caribé, o importante é a conquista da saúde que terá a partir da cirurgia de redução de mama. “Terei uma postura melhor e não sentirei mais dores na coluna. Isto será um benefício enorme para a minha saúde”, afirmou.
O médico-cirurgião Guilherme Queiroz acredita que o maior ganho será o social, na resolução dos problemas das mulheres que frequentam as emergências em consequência das dores, principalmente de coluna. “É importante destacar que as mulheres que possuem uma mama grande fazem uso continuo de medicamentos anti-inflamatórios. A cirurgia tem muito mais um contexto de reparação do que de embelezamento”, explicou.
Repórter: Monique Adorno