A greve dos bancários em
Salvador afeta cerca de 70% das agências de bancos privados e quase a
totalidade dos públicos, segundo o sindicato da categoria. Hoje, a paralisação
continua. Segundo o presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe,
Emanoel Souza, o movimento grevista está mantido até segunda-feira e não houve
ainda negociação com os bancos.
São 295
agências na capital e cerca de 950 em toda a Bahia, que empregam 18 mil
bancários. O CORREIO visitou ontem nove agências no Comércio e Avenida Sete de
Setembro — todas estavam com os serviços bancários suspensos e com
as fachadas repletas de cartazes alusivos à greve.
Na Graça, a
agência do Bradesco na Rua Euclides da Cunha funcionou, com um carro da PM
estacionado na porta. Quem precisar de serviços bancários terá que recorrer aos
caixas eletrônicos, à internet ou às agências lotéricas.
"As pessoas
foram avisadas sobre a paralisação. Fizemos uma campanha de dez dias anunciando
o ato a partir do dia 19 (ontem)”, disse o presidente do Sindicato dos
Bancários, Euclides Fagundes.
As contas de água, luz, telefone, gás, internet,
financiamentos, impostos e títulos de cobrança em geral, que estão dentro do
prazo, podem ser pagas pela internet, pelo caixa eletrônico ou rede 24 horas,
pelo aplicativo do banco no celular, pelo correspondente e também pelo telefone
do banco (veja o número no site do banco no cartão da conta ou no sitewww.febraban.org.br/atendimento_bco.asp).
No caso de
contas vencidas, o pagamento deve ser feito pelos canais alternativos do banco
(internet, call center, caixas eletrônicos e correspondentes). As próprias
concessionárias de serviço público costumam inserir juros e multas na conta
seguinte.
Em nota, a
Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) lamentou a posição dos sindicatos e
reiterou que a maioria das agências e todos os canais alternativos, físicos
(autoatendimento, correspondentes) e eletrônicos, vão continuar funcionando
normalmente. Fonte: Correio |