Com o fim de estimular o mercado
formal de trabalho, o governo deve anunciar, até o final do mês de março,
alterações na estrutura do programa social Bolsa Família. A informação foi dada
pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, nesta segunda-feira, 13.
Com base no jornal O Globo, pelas novas regras ainda não completadas, deve ser
mudado o modo de pagamento do benefício para quem entrar no mercado de
trabalho. Se o beneficiário conseguir um emprego (que pague entre quatro e
cinco salários mínimos), continuará a receber o benefício por dois anos. Caso
perca o posto de trabalho depois deste período, volta a receber
automaticamente. De acordo com o ministro, as famílias temem formalizar o
emprego, por temer perder o benefício, o que acaba aumentando o emprego pela
via informal. O valor médio pago às 13,5 milhões de pessoas que são atendidas
pelo programa hoje é de R$ 182. O benefício pode variar de acordo com o número
de dependentes e renda da família. O Governo Federal deve também premiar os
prefeitos quando as famílias deixarem de depender do programa social. Eles
passam a ganhar um bônus em dinheiro do governo e um troféu das mãos do
presidente da República caso o objetivo seja alcançado. |