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10:42 AM
GARANHUNS: POPULAÇÃO REVOLTADA DESTROEM CASA DE ASSASSINOS APÓS CONFESSAREM TER COMIDO CARNE DAS VÍTIMAS, VEJA VÍDEO
Os restos mortais de Alexandra Falcão da Silva, 20 anos, e Giselly
Helena da Silva, 31, mortas e esquartejadas - e que tiveram parte de
suas carnes ingerida pelos assassinos - foram enterrados neste sábado,
respectivamente em Palmeirina e Arcoverde, cidades do agreste
pernambucano, onde tinham família.
Elas moravam em Garanhuns, a 228 quilômetros do Recife, também no
agreste. Giselly desapareceu em 25 de fevereiro e Alexandra, em 12 de
março. Seus corpos foram encontrados enterrados no quintal da casa dos
suspeitos dos assassinatos e de canibalismo, naquela cidade: Jorge
Beltrão Negromonte Silveira, 50 anos, sua mulher Isabel Cristina Pires,
50, e sua amante Bruna Cristina Oliveira da Silva, 25.
Eles assumiram os crimes e disseram ter consumido porções da carne e da
pele das vítimas como forma de purificação. Alexandra e Giselly foram
atraídas pelo trio com oferta de emprego doméstico e bom salário.
Os corpos foram liberados pelo Instituto Médio Legal (IML), no Recife,
por volta das 10h30. Antes de ser levado para o enterro em Arcoverde, o
corpo de Giselly foi velado na igreja evangélica Assembleia de Deus, em
Garanhuns, que ela frequentava há cerca de um ano, de acordo com o
presbítero Dário Florêncio de Oliveira. "Estamos todos chocados",
afirmou ele.
De acordo com a polícia, os suspeitos disseram que retiravam partes das
coxas, nádegas, panturrilha e fígado e acondicionavam na geladeira. A
carne retirada de cada corpo era suficiente para o consumo de três a
cinco dias. Isabel também afirmou, no depoimento à polícia, que duas
vezes, por falta de carne animal, usou a carne das vítimas para rechear
empadas, que comercializava na cidade.
A seita Cartel, seguida pelos suspeitos, é anticapitalista e contra o
crescimento populacional, disseram eles à polícia. Por isso suas vítimas
são mulheres. Cada assassinato era tido como uma missão. A meta, de
acordo com relato de Jorge Beltrão, era para realizar três "missões" por
ano, informou o agente investigador José Júnior da Silva.
O caso veio a público depois que parentes de Giselly Helena da Silva
denunciaram o seu desaparecimento. Os suspeitos foram localizados pela
polícia porque usaram o cartão de crédito da vítima em lojas de
Garanhuns e foram rastreados.