O diretor do Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA),
em Feira de Santana, José Carlos Pitangueira, que está à frente da instituição
há dois meses, informou que cinco médicos 'fantasmas' foram identificados e
demitidos da instituição.
De acordo com ele, um levantamento foi feito para
verificar a frequência dos funcionários e foi constatado que alguns
profissionais não estavam comparecendo para trabalhar.
Em nota publicada no site Acorda Cidade o gestor
explicou. "Fizemos uma pesquisa e verificamos que cinco médicos não estavam
comparecendo nesses 60 dias, por isso, nós tiramos da folha de pagamento. Quem
não trabalha não deve receber”, afirmou, acrescentando que outros funcionários
estão sendo investigados.
Segundo o diretor do Clériston, alguns médicos não
estavam comparecendo, pois estavam com problemas de saúde. Esses, ele informou
que serão encostados.
Superlotação
O problema da
superlotação na emergência do hospital ainda não foi resolvido. Pitangueira
afirma que o motivo é que o Clériston Andrade continua recebendo a
ambulânciaterapia. Ele destacou as melhorias ocorridas após a sua administração.
"Continuo recebendo pacientes que deveriam ir para os
postos de saúde, mas já aumentamos a sala vermelha, já estamos fazendo
eletrocardiogramas, vamos ter um novo tomógrafo e estamos melhorando o centro
cirúrgico e a UTI (Unidade de Terapia Intensiva)”, afirmou.
Ortopedia
O setor de
ortopedia foi outro problema apontado pelo diretor do Clériston Andrade. De
acordo com ele, o hospital deveria atender apenas casos de fratura exposta, mas
hoje, cerca de 70% são casos, são de fraturas fechadas. Para solucionar o
problema, Pitangueira diz que precisa da ajuda de clínicas da cidade e afirma
que uma unidade de ortopedia deveria ser construída em Feira de Santana.
"Hoje tem 56 pacientes esperando. Na semana passada
eram 47, nós operamos 18 e chegaram mais 30. Precisamos fazer um mutirão com as
clínicas da cidade para acabarmos com essa fila”, ressaltou. Fonte: Acorda Cidade |