O Primeiro Batalhão de Ensino Instrução e Capacitação (1º Beic), de Feira de Santana, lamentou na manhã desta quinta-feira (5) o falecimento do capitão PM Jaime Souza da Silva, 39 anos. Segundo informações, ele teria caído do viaduto da Avenida José Falcão, no bairro Cidade Nova, e sofreu traumatismo craniano. O oficial, era casado e deixou uma filha, foi socorrido por policiais militares para o Hospital Emec, onde não resistiu aos danos causados pela queda. Ele era aspirante da turma de 2006. "Neste momento de profunda dor o 1° BEIC manifesta aos familiares, amigos e colegas de farda as mais sinceras condolências”, disse a corporação em nota oficial.
De acordo com o tenente-coronel da PM Carlos Augusto, as informações coletadas foram de que às 7h30, na Avenida José Falcão, houve uma solicitação para o Cicom de uma ocorrência que envolvia o capitão Jaime. "A viatura se deslocou e fez a condução dele para a emergência e aqui no hospital foi identificado que ele teve um politraumatismo, foram feitas as manobras pela equipe médica. Infelizmente, aconteceu esse fato, e a gente está tentando entender ainda o que aconteceu. Surgiram algumas colocações de que teria sido ação suicida ou que levou um tiro. A gente ainda não tem como determinar o fator. Estamos primeiro tentando confortar os familiares, para depois interagir com a equipe médica e aí sim poder emitir um juízo de valor”, afirmou. O tenente-coronel salientou que está há cerca de dois meses atuando no Beic e que mantinha uma boa convivência com o capitão, não percebendo nenhuma alteração visível de comportamento do colega. "Tenho quase dois meses na unidade e no período em que interagi com ele era uma pessoa excepcional. Não sou profissional da área de psicologia, mas não identificava nada a grosso modo. Era um excelente profissional, pró-ativo, empenhado, as missões eram desenvolvidas de uma maneira excepcional. Era uma pessoa muito boa e muito bem quista, não só por mim, mas pelos policiais do Beic, que estão todos em choque, muito abalados neste momento, bem como os familiares. Estamos tentando respirar para entender o que aconteceu.” Ele acrescentou que a Polícia Militar oferece o serviço de psicologia, mas que é algo complexo mensurar o comportamento humano. "A gente não tem condições de dizer o que se passa dentro de uma pessoa. E até onde posso compreender, ele não tinha esse fator de ação suicida.” Acorda Cidade.
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