O
cidadão utilizava uma farda original do Bope (Batalhão de Operações
Policias Especiais), conduzia todo aparato policial de arma a algemas,
porém ele não contava que sua farsa seria descoberta.
Um
cidadão desconfiou do falso policial pela cor da farda da Polícia
Militar da Bahia, que é marrom, além de reportagens que mostraram
apreensões de cópias de fardamentos do Bope nas mansões dos traficantes
na cidade carioca.
Viagem de ônibus
Tudo
deu início em Teresina, no Piauí, terra natal de Mozart. Ele resolveu
vir à Bahia conhecer uma suposta amante na cidade de Cruz das Almas.
Segundo informações policias, o mesmo adentrou no ônibus da linha
interestadual se identificando como policial do Bope, e com esta
mentira chegou até Feira de Santana.
Lá,
novamente se passando por policial, embarcou com destino ao Recôncavo.
Porém, ao chegar à região, ele perdeu a noção da cidade em que iria
fazer o desembarque – no caso, Cruz das Almas – e um passageiro
desconfiado ligou para a polícia de São Félix, última parada da linha
da empresa de ônibus.
Depois
da denúncia, os policias montaram uma barreira para aguardar a chegada
do veículo, e em seguida abordou Mozart Filho, conduzindo-o para
delegacia, onde foi averiguado que o cidadão era um falso policial e na
verdade tratava-se de um micro empreendedor, proprietário de uma
farmácia na sua terra natal.
Amante
De
acordo com o acusado, a farda foi presente de um amigo. "A farda eu
ganhei de um amigo, minha mulher é pefem (policial feminino) em nossa
terra, sou admirador da polícia e gosto de pelotões especiais, mas
minha questão era mesmo não pagar as passagens de lá até aqui, me
arrependo do que fiz. Conheci uma mulher em Cruz das Almas e teria que
vim vê-la, sou empresário não sou vagabundo, mas errei e teria que
pagar por isso”.
Depois
de entrar em contato com a casa do acusado e levantando tudo sobre sua
vida através do sistema de investigação pessoal da polícia, comprovou
que nada constava contra o indivíduo, que entregou a farda aos
policias, e fora deportado a sua cidade. Com Mozart, a polícia
encontrou talões de cheques e cartões de crédito, tudo pertencente ao
mesmo.
Fonte: InteriordaBahia
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