O Facebook confirmou, nesta sexta-feira (12), que dados pessoais de 29 milhões de usuários foram roubados por hackers. Os hacker conseguiram acessar detalhes de contato, incluindo nome, número de telefone e email, de 15 milhões de pessoas. Outras
14 milhões tiveram ainda mais dados acessados, como nome de usuário,
gênero, localidade, idioma, status de relacionamento, religião, cidade
natal, data de nascimento, dispositivos usados para acessar o Facebook,
educação, trabalho e os últimos dez locais onde estiveram ou em que
foram marcados. "Estamos cooperando com o FBI, que está
investigando ativamente e nos pediu para não discutir quem pode estar
por trás desse ataque", disse o Facebook em seu comunicado. A
companhia afirmou que usuários podem encontrar mais informações sobre
segurança da conta nesta página, e que enviará e-mails para os quase 30
milhões de usuários atingidos para explicar o ocorrido. O
Facebook ainda disse que o ataque não inclui outros aplicativos
controlados pelo mesmo grupo econômico, como: Messenger, Messenger Kids,
Instagram, WhatsApp, Oculus, Workplace, Pages, entre outros. O
ataque já havia sido anunciado pela empresa no fim de setembro, quando
levantou-se a suspeita de que 50 milhões de perfis haviam sido
invadidos. O acesso aos usuários ocorreu por meio de
uma vulnerabilidade no código do Facebook ligada ao recurso de "Ver
como" -no qual usuários conseguem ver como outras pessoas, que não são
suas amigas na rede, enxergam seu perfil. Os hackers conseguiram,
por meio desse código, roubar tokens de acesso às contas. Os tokens de
acesso são como chaves digitais que mantêm as pessoas logadas à rede
para que não tenham que preencher seu usuário e senha sempre que acessem
suas contas. Por isso, no dia do anúncio dos ataques, milhões de
usuários encontraram suas contas deslogadas -medida tomada pelo
Facebook, juntamente de outras ações para corrigir a falha de
segurança.
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