Uma explosão no norte da Síria matou pelo menos 36
pessoas e deixou vários feridos, disse a Defesa Civil síria comandada
pela oposição, conhecida como Capacetes Brancos. Segundo a entidade, a
explosão ocorreu neste domingo (12) no vilarejo de Sarmada, perto da
fronteira com a Turquia, e "matou e feriu dezenas". A explosão fez
desmoronar um prédio de cinco andares, soterrando muitas das vítimas. A
causa não foi imediatamente esclarecida.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com
sede na Grã-Bretanha, calcula o número de mortes em 39, incluindo 21
mulheres e crianças. Um coletivo de mídia de oposição, conhecido como a
agência de notícias Smart, disse que, entre os mortos, havia civis e
membros do Comitê de Libertação do Levante, ligado à Al Qaeda.
O observatório disse que um depósito de armas no porão de um prédio foi
detonado. Segundo o órgão, o depósito era controlado por um traficante
de armas ligado ao comitê.
Enquanto isso, as forças do governo sírio que
combatem os rebeldes na província de Idlib enviaram mais reforços antes
de uma possível ofensiva sobre a última grande fortaleza rebelde na
Síria. O jornal pró-governo Al-Watan disse neste domingo que reforços
militares chegaram aos arredores da província de Idlib como um passo
preliminar para lançar uma ofensiva em larga escala. Citando fontes
militares, o jornal apontou que as tropas alcançaram o norte da
província vizinha de Hama como parte dos preparativos para recapturar
Idlib.
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