O Policial Militar identificado como Soldado Dos Santos está mantendo um colega, também policial militar, sob a mira de um revolver no 12º Batalhão da Polícia Militar de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador, na manhã desta sexta-feira (15). A equipe de reportagem do Aratu Online conversou com exclusividade pelo telefone com o policial, que informou estar sofrendo calúnia de outros colegas de farda.
Segundo Dos Santos, um boato sobre sua sexualidade, iniciado dentro do Batalhão, teria ganhado proporções lamentáveis em sua vida pessoal e seria o motivo pelo qual sua esposa o teria abandonado. O soldado ainda informa que foi proibido de ver o filho, fruto de um relacionamento anterior. Ele teria procurado pela coordenação do Batalhão e aberto um ocorrência sobre caso, mas não obteve nenhum retorno sobre o assunto.
"Não estava aguentando mais. Esse boato chegou à minha cidade natal, Alagoinhas, e eu tentei conversar com várias pessoas aqui dentro e não fui levado a sério. Estou com o colega aqui pra que eles dêem atenção ao meu caso" explicou à nossa reportagem.
Em nota, a assessoria de comunicação da Polícia Militar da Bahia informou que o policial já havia sido afastado do serviço operacional por causa de problemas psiquiátricos e que o refém se trata de um aluno do curso de formação de soldados. O caso já teria sido passado para o Gabinete de Gerenciamento de Crises do Batalhão de Choque, e que já se encontram no local o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Serviço de Valorização Profissional (SEVAP-PMBA) com dois psicólogos e o advogado do policial.
Confira a nota na íntegra
A Polícia Militar da Bahia informa que na manhã desta sexta-feira, 15, um policial lotado no 12° BPM/Camaçari , que estava na iminência de ser afastado do serviço administrativo e já havia sido afastado preventivamente do serviço operacional em decorrência de problemas psiquiátricos, tomou um aluno do curso de formação de soldados como refém no interior da Unidade Policial e até as últimas informações continua mantendo o aluno como refém.
Foram acionados o Gabinete de Gerenciamento de Crises do Batalhão de Choque que já se encontra no local administrando a situação, Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), Serviço de Valorização Profissional (SEVAP-PMBA) com dois psicólogos, o advogado do policial.
Todas as medidas necessárias estão sendo adotadas para a resolução pacífica da crise e com a preservação da integridade física dos envolvidos.
Fonte: Aratu Online |