O processo movido contra a cantora Ivete Sangalo pelo seu ex-baterista
Antônio da Silva, conhecido como Toinho Batera, que se arrasta na
Justiça desde janeiro ganhou novos capítulos na última semana. Toinho
Batera alega que Ivete obrigou os músicos de sua banda a abrirem uma
empresa para não ter que contratá-los formalmente. Agora, ele pede
indenização de R$ 5 milhões por danos trabalhistas.
O caso corria em segredo de Justiça até a semana passada. Mas, a 18ª
Vara do Trabalho de Salvador retirou o direito ao sigilo do processo na
quarta-feira (15), trazendo a público a série de determinações impostas
desde janeiro.
Em 16 de fevereiro, a Receita Federal abriu investigação contra a Banda
do Bem, a empresa dos músicos que tocam com Ivete, "para verificação de
possíveis indícios de irregularidade fiscal”. Em junho, a juíza do
caso, Lucyenne Veiga, determinou quebra de sigilo bancário da empresa e
mandou a agência do Bradesco em que a empresa tinha sua conta informar
quem a abriu, quem a administra e como é sua movimentação financeira,
"com máxima urgência”, entre outras medidas.
A defesa do baterista, autor da ação, afirma que a Banda do Bem não
passa de "fachada”. "Estamos querendo provar que Ivete mandou abrir a
empresa para não ter que registrar os músicos e pagar mais impostos”,
diz o advogado Willer Tomaz. Informações da Folha de São Paulo |