O estudante Vinícius Xavier Garcia, de 19 anos, chega nesta quinta-feira aos EUA para uma espécie de turnê pelo país. Aprovado com direito a bolsa em dez universidades americanas, entre elas algumas mundialmente conhecidas, como Stanford, Yale e Duke, ele quer conhecer de perto cada uma antes de escolher a sua. O jovem, que nasceu em Belém, no Pará, mas mora no Rio de Janeiro desde os 2 anos de idade, ainda está aguardando os resultados das instituições Harvard e Datmouth, também nos EUA. Vinícius é filho de uma assistente social e servidora pública que não tem condições financeiras de bancar uma educação internacional para ele. A anuidade da Universidade Stanford, na Califórnia, por exemplo, gira em torno de US$ 74 mil (cerca de R$ 250 mil). Para estudar lá, só mesmo com bolsa. A instituição, por onde já passaram políticos, empresários, cientistas e artistas de renome, ofereceu a Vinícius um abatimento de 97%, aí incluindo despesas com alimentação e moradia. “Sou bom aluno, mas as universidades americanas não estão interessadas apenas em notas boas. Eles querem alunos atuantes, que participam de diferentes projetos. As pessoas acham que para entrar nessas instituições é preciso ser um gênio, mas não funciona assim”, comenta Vinícius. |