Fonte: ANB.
Dois homens que desembarcaram nesta terça-feira(21) em vôos nacionais vindos de São Paulo, foram flagrados por agentes das Polícias Federal e Civil da Bahia, no Aeroporto Internacional de Salvador, no primeiro dia da Operação Céu Azul. Eles transportavam na bagagem, mercadorias importadas ilegalmente. Uma estudante universitária também foi flagrada e vai ser investigada pois transportava produtos suspeitos de roubo.
De acordo com a Receita Federal, os produtos foram encontrados nas malas dos passageiros. Um dos passageiros estava com roupas, óculos, perfumes e celulares avaliados em cerca de R$ 10 mil. O outro passageiro transportava relógios, perfumes e roupas, estimados em R$ 5 mil. Nenhum deles tinha a comprovação legal da importação. Um dos homens, conforme a Receita Federal, tem loja em uma cidade do interior e para onde as mercadorias seriam levadas para a venda.
Tudo o que foi apreendido está com a Receita Federal e vai para o "perdimento’, procedimento técnico que não permite o passageiro reaver os bens, ainda que queira pagar os impostos devidos.
Outra apreensão feita no aeroporto Luis Eduardo Magalhães, estava em uma mala transportada por uma universitária: eram diversas peças de roupas de grifes conhecidas. Segundo a Receita Federal, a estudante não apresentou nota fiscal dos produtos. Nesse caso, a mercadoria ficou retida e, caso não seja apresentada a documentação de importação regular, vai ser encaminhada para perdimento.
Essa mesma jovem será investigada pela suspeita de receptação de produtos roubados, pois também transportava diversos celulares usados, sem os carregadores ou notas.
Estratégia
A escolha dos voos que serão vistoriados é feita pela Polícia Federal e pela Receita Federal, baseada no conhecimento que detêm de rotas com maior probabilidade de flagrar traficantes e contrabandistas. O avião, então, é orientado a fazer o desembarque em local onde o fluxo é menor, evitando transtorno à rotina do aeroporto. "Essas cidades não são divulgadas para que os alvos da ação não mudem o trajeto”, explica delegado Alexandre Galvão, do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco)
Existe também uma triagem dos passageiros, feita com base em estudos comportamentais. Se as bagagens submetidas aos scanners revelarem algum item suspeito, elas são revistadas pelos policiais e agentes que integram a operação. Caso haja suspeita de droga, os cães farejadores da COE atuam, bem como equipe do DPT.
