Acontece hoje (23) o júri popular do caso do assassinato de Milene Bittencourt, que chocou o país no ano de 2007. Milene, que era estudante de psicologia, foi morta com 38 golpes de faca desferidos pelo seu então ex-namorado, Jardel da Pureza de Souza, estudante de Direito. Jardel será julgado no Fórum Ruy Barbosa, a partir das 8h.
Presidido pelo juiz Paulo Sérgio Barbosa, do 2º Juízo da Primeira Vara Crime, o júri terá na acusação o promotor de Justiça Jânio Peregrino Braga que vai pleitear a condenação do réu por homicídio duplamente qualificado, cuja pena pode variar entre 12 e 30 anos de reclusão.
Milene foi morta no apartamento em que morava na Avenida Paralela. O ex-namorado foi preso em flagrante quando tentava esconder o corpo da vítima com a ajuda do seu irmão, Josafá da Pureza de Souza. Milena morava com os pais em Camaçari e, devido aos estudos, nos finais de semana dormia no apartamento dela, no Condomínio Solar dos Pássaros, onde foi assassinada. Dias antes do crime, Milena percebeu que uma das chaves do seu apartamento havia sumido.
Jardel e o irmão foram autuados em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver pela delegada Inalda Cavalcante, na época titular da Delegacia de Homicídios (DH). Eles haviam escondido o corpo da estudante no porta-malas de um carro que ficou no estacionamento do ferry boat. Jardel foi preso quando tentava colocar o corpo de Milene na garagem do prédio em que vivia outra ex-namorada. Após um ano e seis meses de prisão no Presídio Salvador, Jardel foi beneficiado com um alvará de soltura. Já Josafá ficou preso por dois meses. Quatro anos depois, ele foi executado com cinco tiros na cabeça no dia 28 de junho de 2011. Familiares de Josafá acreditam que o crime foi motivado por vingança.
Fonte: Aratu Online
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