Das 417 cidades baianas, 184 decretaram estado de emergência em decorrência da estiagem. Outras cinco também assumiram o decreto por conta da seca. No total, esse número significa que cerca de 45% dos municípios do Estado estão autorizados a suspender e alterar programas e atividades do Executivo, a fim de ajustar os recursos ao cenário de crise – problema que atinge ao todo 3.845.540 habitantes. Disponíveis no site da Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec), os dados foram atualizados na última segunda-feira (21). A maioria dos decretos já foi reconhecida pelo governo federal, mas algumas cidades estão sob análise, como é o caso de Paratinga, Paulo Afonso, Antônio Cardoso e Barro Alto que não aparecem na lista de Reconhecimentos Vigentes do Ministério da Integração. As duas últimas chegaram a passar pela vistoria do governo federal em março deste ano, mas tiveram seus pedidos negados. De acordo com a lista da Defesa Civil da Bahia, novos decretos foram publicados para esses munícipios em agosto e aguardam nova análise da União. No âmbito nacional, o panorama não se distingue muito, como apontado no levantamento publicado pela Folha de S. Paulo nesta segunda-feira (28). A apuração indica que 23% dos municípios brasileiros estão nessa situação. Ainda assim, desse contingente, 71% estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste do país, além do Estado de Minas Gerais (veja aqui).z